domingo, 28 de agosto de 2011


Os pais perante o rendimento escolar

José Manuel Cervera e José Antonio Alcázar

Já escrevemos anteriormente que o primeiro motivo que provoca a relação dos pais com o colégio dos filhos é o da melhoria dos resultados escolares. E é lógico que assim seja. Deve ser um objetivo fundamental dos pais protagonistas da educação dos filhos que estes consigam desenvolver ao máximo todas as suas capacidades intelectuais: esse seria o verdadeiro êxito escolar do filho.
ÊXITO ESCOLAR = DESENVOLVIMENTO MÁXIMO DAS CAPACIDADES INTELECTUAIS MAIS FORÇA DE VONTADE NO ESTUDO
Também a escola e, portanto, o professor do nosso filho devem ter o mesmo objetivo e então, nas entrevistas com o professor, ainda que o rendimento escolar seja sempre um tema a tratar, analisá-lo-emos no contexto do nosso objetivo fundamental que é a educação integral do nosso filho e não nos limitaremos à visão limitada que suporia preocuparmo-nos apenas com a sua instrução.
A responsabilidade dos estudos recai sobre os pais, os professores e sobre o filho-aluno. É uma responsabilidade partilhada e, portanto, nenhuma das três partes deve permanecer à margem desta tarefa ou ter ópticas diferentes.
Nós, os pais, não podemos esquecer que o protagonista da aprendizagem é o nosso filho, o estudante, e que nunca pode ser sujeito passivo do processo educativo.
Para a aquisição de conhecimentos não basta que os professores expliquem e exijam, é preciso que o aluno realize o trabalho correspondente de aprender, que não é só <> mas analisar, completar ou ampliar, memorizar, etc. Como costumamos dizer:
QUE O ALUNO ESTUDE
O estudo é o instrumento necessário para a educação intelectual que inclui:
- Aprender a pensar;
- Adquirir a capacidade de discernimento para chegar a ser uma pessoa que saiba escolher;
- Obter a cultura que, se é autêntica, é uma forma de viver, etc.

O estudo infui no desenvolvimento de toda a personalidade, pois partimos da idéia de que:
O ESTUDO É O TRABALHO DO ESTUDANTE
Suponho que a alguns parecerá que esta frase destacada é evidente. Estamos com ela a querer sublinhar que um objetivo básico do estudo é conseguir a educação para o trabalho, que os nossos filhos reconheçam o papel do trabalho nas nossas vidas.
É preciso 'motivar' os filhos para que queiram estudar e conseguir que possam e saibam fazê-lo. Necessitarão:
MOTIVAÇÃO PARA O TRABALHO E TÉCNICAS DE ESTUDO
A motivação para o estudo mais intenso será:
UM BOM AMBIENTE DE TRABALHO E NA NOSSA FAMÍLIA
Quando na família se respira um clima de trabalho bem feito, quando os pais tornam os filhos participantes das suas aspirações profissionais, na medida em que as podem entender, quando o trabalho ocupa um lugar objetivo - nem ociosidade nem <> - e é aceite numa atitude de serviço, então, e só então, o ambiente familiar é uma motivação grande para os estudos dos filhos.
Os filhos valorizam muitíssimo a laboriosidade dos pais e a sua dedicação à família. O seu exemplo é decisivo para os ajudar a ser bons trabalhadores: é o melhor estímulo para os filhos. Sobretudo no caso dos alunos mais jovens: de nada serve que um pai trabalhe muitas horas fora de casa se, ao chegar, não realiza tarefa alguma em benefício da família, porque "está muito cansado".
Há pais a quem parece que só os preocupa na educação dos filhos que obtenham boas notas, pois reduzem a educação ao êxito escolar, como primeiro passo do futuro êxito social.
Estes pais que se ficam pelo resultado e se esquecem da educação como processo, como é necessária a mudança da pessoa do filho através do tempo, não estão a tratar os filhos como seres livres. Assim, a educação converte-se em treino, pois não se conta com os motivos, convicções e preferências de cada filho.
Para que o estudo seja um trabalho educativo deve pôr em jogo as faculdades pessoais, isto é:
- deve ser livre, realizado intencionalmente;
- assumindo a responsabilidade da própria tarefa.

Depois, para que o estudo seja um trabalho livre e possa servir como meio de educação, deve dar prioridade à pessoa, e não ao resultado objetivo desse trabalho.
Por conseqüência, é preciso indicar aos filhos ou alunos as razões do seu trabalho, sem reduzir o horizonte das tarefas escolares ao cumprimento de uma obrigação penosa que não haveria mais remédio senão fazer enquanto não chega o tempo das férias.
EDUCAR É DESPERTAR NOS ALUNOS:
A SATISFAÇÃO PELA OBRA BEM FEITA, DESENVOLVER A SUA CAPACIDADE PARA TRABALHAREM BEM
Portanto, nós, os pais, sob o ponto de vista educativo, devemos atender prioritariamente, quanto ao estudo dos nossos filhos, ao trabalho e ao esforço que realizam, e só depois ao nível objetivo alcançado: as notas ou classificações escolares.
Uma boa medida será sem dúvida seguir dia a dia, de maneira prudente mas real, os estudos dos filhos, ajudando-os discretamente a manter a exigência de um plano diário de estudo.
Os pais devem evitar as reações desproporcionadas perante <>. Dissemos que o importante é o esforço que o filho despendeu, não os resultados alcançados. Uma nota elevada sem esforço não merece um prêmio e, por vezes, uma aprovação pode ser motivo para uma celebração.
Os filhos melhor dotados, os de notas elevadas sem esforço, correm o risco de não ser educados numa virtude tão fundamental como a laboriosidade. De acordo com o orientador escolar, teremos que preparar-lhes um plano pessoal de estudos que fomente os seus hábitos de trabalho.
As classificações escolares devem servir para :
REFLETIR E DIALOGAR COM O NOSSO FILHO E PROCURAR SOLUÇÕES QUE MELHOREM O SEU TRABALHO-ESTUDO
Em conclusão, a exigência dos pais quanto ao rendimento escolar de um filho deverá ser coerente com as capacidades reais desse filho e centrar-se não nos resultados mas no esforço.
Para ajudar os nossos filhos nos seus estudos, temos de assegurar em casa, com as ações adequadas, as condições favoráveis para que trabalhem todos os dias:
- lugar tranqüilo para estudar;
- um ambiente familiar que anime a estudar;
- um horário de estudo que se respeita sem interrupções;
- o controle severo sobre a televisão, etc.;

mostrando sempre interesse pelo trabalho que realiza o filho.

Condensado do livro: As Relações Pais-Colégio, José Manuel Cervera e José Antonio Alcázar , Editora Rei dos Livros



A responsabilidade dos estudos recai sobre os pais, os professores e sobre o filho-aluno. É uma responsabilidade partilhada e, portanto, nenhuma das três partes deve permanecer à margem desta tarefa ou ter ópticas diferentes.




Estudo mostra que televisão limita o diálogo entre mães e filhos
Crianças de pouca idade, expostas à televisão e vídeos em lares de baixos níveis socioeconômicos são propensas a manter limitadas interações verbais com suas mães, segundo um estudo-pesquisa publicado hoje na revista "Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine" (Arquivos de Medicina Pediátrica e Adolescente).

"A televisão educativa não é uma solução", afirmou Alan Mendelsohn, diretor de investigação clínica no Departamento de Pediatria da Escola de Medicina, na Universidade de Nova Iorque.

Quando o televisor está ligado em qualquer tipo de programa, ou enquanto está passando um vídeo, o contato verbal entre pais e filhos menores é limitado, determinou o estudo.

A pesquisa apontou, por outro lado, que quando se trata de programas educativos, acompanhados conjuntamente pela mãe e seus filhos, a interação entre eles tende a aumentar um pouco.

A mesma pesquisa assinalou, entretanto, que tal programação de TV, chamada educativa, não promove, por si só, situações em que pais e filhos assistam juntos à televisão, de modo que não contribui efetivamente para a desejada interação verbal.

O que ocorre, com freqüência, é que a mãe liga a televisão para que as crianças se entretenham com os programas educativos, enquanto ela se ocupa de outras tarefas da casa, assinalaram os especialistas no assunto.

"Nossas conclusões são especialmente significativas, uma vez que as interações entre pais e filhos apresentam inúmeras e enormes ramificações  para o desenvolvimento infantil, que deveria se dar mais cedo, assim como para o progresso escolar e seu êxito durante a adolescência", pontuou Mendelsohn.

Devido a estas conclusões, o estudo sustenta a recomendação da Academia Estadunidense de Pediatria para que não se permita a meninos e meninas menores de dois anos assistirem a qualquer tipo de programação televisiva.

A Fundação Familiar Kaiser, em outro estudo-pesquisa, afirmou que 61 por cento das crianças abaixo de dois anos de idade estão expostas à televisão nos Estados Unidos.

O estudo da Universidade de Nova Iorque indicou que 97 por cento das crianças de seis meses de idade já ficam expostas a programas televisivos ou radiofônicos, a duas horas por dia, em média.

As conclusões deste trabalho também apresentam implicações para os médicos e demais pessoal qualificado em assistência da saúde, que trabalham junto a pais e mães de crianças pequenas, muitas das quais ficam expostas à televisão e aos vídeos, conforme afirmação de Mendelsohn.

O mesmo estudo aconselhou aos pediatras e pessoal ligado à área médica no trabalho com as crianças, que recolham todo tipo de informação sobre este aspecto da vida de seus pacientes, com dados sobre o tempo de exposição aos meios-mídia e o tipo de programação em causa.

Por outro lado, recomendou-se que enquanto houver probabilidade de que se mantenha tal tipo de exposição, os pais e mães permitam que seus filhos assistam somente a programas educativos, e mesmo assim só em caso de estar presente ou o pai ou a mãe dessas crianças.
Mendelsohn insistiu em que os médicos pediatras deveriam incentivar os progenitores para que aumentem a sua interação verbal com seus filhos menores durante as atividades diárias, independentemente dos horários de exposição aos meios-mídia, como pode e deveria ocorrer durante as refeições, brincadeiras ou leituras.
"O que nos preocupa é que pais e mães considerem os programas educativos somente como uma oportunidade para deixarem seus filhos frente ao televisor, em vez de se assentarem para assitir a esses programas em companhia deles, conversando com as crianças e com elas interagindo durante o programa", indicou Mendelsohn.

"Uma audiência passiva de programas de televisão não conduz a uma interação entre a criança e sua mãe", determinou. 

Mulher madura, mulher que sabe amar
María del Rocio Rivera Ramírez

As borboletas monarca voam pelo Canadá e pelos Estados Unidos até chegar ao Estado de Michoacán (México), já que nos bosques mexicanos encontram as condições ideais para o seu desenvolvimento e acasalamento. Assim que chegam à maturidade, começam sua viagem de volta. Maturidade que tem a ver com a capacidade de sobrevivência ante ao que as rodeará. Assim como as borboletas monarca, os seres humanos também vivem um processo antes de chegar à maturidade, o qual os permite serem donos das próprias decisões.
Na prática, ser maduro não tem relação direta com a idade, já que pode haver adolescentes maduros ou adultos imaturos. A maturidade é algo mais que ter chegado a certa idade, resulta ter superado uma série de experiências que refletem uma atitude de vida e tem como recompensa a plenitude.
Passar pelo processo prévio da maturidade pode ser árduo e doloroso. Alguns aspectos envolvidos no processo são:
  • Abertura e aceitação da própria dor
  • Conhecimento e aceitação de si mesma
  • Superação de si mesma
  • Disposição interior e decisão profunda de dar o melhor de si aos demais.
Hoje em dia, como em todas as épocas, a dor é parte inerente da nossa natureza. “Dor? Mas eu não quero sofrer”, dirão muitos. É natural que a rejeitemos. Se o dente me incomoda, vou ao dentista para que me dê um diagnóstico. Uma vez que assim o fez, farei o possível para seguir ao pé da letra as indicações médicas e, desta forma, amenizar a dor. Este tipo de dor é relativamente fácil de ser curada. Entretanto, há outros tipos de dores que não são fáceis de identificar e têm relação direta com o crescimento da pessoa.
Vivê-las é irremediável e superá-las é uma condição para o melhor desenvolvimento da nossa personalidade e para o nosso crescimento: dor quando nascemos e saímos  para um ambiente diferente do que estávamos no ventre de nossa mãe; dor quando nos levam pela primeira vez à escola quando não queríamos nos separar de nossa mãe; dor quando temos que compartilhar nosso mundinho com os irmãos ou amigos da escola; dor quando na adolescência começamos a nos conhecer e nos reconhecemos como diferentes dos outros; dor quando não somos aceitos por determinado grupo; dor quando o menino que gostamos não nos quer; dor no processo de escolha da carreira que iremos estudar; dor quando terminamos uma relação com o namorado; dor ante um aparente fracasso profissional; dor ao entender que a pessoa com quem nos casamos tem muitos defeitos que antes não haviam sido observados; dor no parto dos filhos; dor ao ter que educá-los com disciplina e firmeza; dor quando os filhos crescem e deixam o lar; dor quando morrem nossos pais; dor ao envelhecer e reconhecer que se é dependente de outros para sobreviver... Parece um assunto conhecido por todos, mas em muitos casos queríamos deixá-lo guardado em um armário e não ter de experimentá-lo.
Certa vez, uma amiga me disse que a melhor maneira de enfrentar a dor nesse crescimento é fazer o mesmo quando tomamos injeção: “Simplesmente deixar que coloquem a agulha e assim a dor será menor”.
Cada etapa da vida tem os seus próprios desafios: a infância, a juventude, a fase adulta e a velhice. Em nosso crescimento, cada processo traz consigo dor e sofrimento e, ainda que nos empenhemos em afastá-los de nossas vidas, estará presente, porque é necessário para o próprio crescimento e maturidade.
Muitos casais têm que sofrer esse processo de dor ou dificuldade durante o casamento e, ante os momentos de dor ou crise, decidiram se separar. As conseqüências deste tipo de decisão não se dão somente em nível pessoal, mas social. Segundo a Association of Teachers and Lecturers (organização com mais de 160 mil membros), “o declínio da família tradicional está criando um círculo vicioso de fracasso escolar, pobreza e crime”. Uma notícia do jornal de Londres Times, publicada em 24 de abril de 2007, dizia que segundo os estudos daChildren’s Society, mais de um quarto dos jovens menores de 16 anos sentem-se deprimidos por causa das tensões na família, nas amizades e no colégio.
Cada vez é mais freqüente a cultura do cômodo, de evitar o sofrimento. Um grande número de crianças cresce acostumado a ter praticamente tudo o que quer e no momento que deseja. Seus pais, com a idéia de proporcionar o necessário e o supérfluo no aspecto material, dão a eles tudo para que “não sofram”. Em nosso mundo, a cada dia são criadas “necessidades” e os pais se sentem na obrigação de satisfazê-las. Isto cria crianças egoístas e com baixa tolerância às frustrações nas diferentes etapas da vida.
Outro grande número de adolescentes pensa merecer tudo sem qualquer esforço, o que provoca atrasos no processo de maturidade pessoal. São adolescentes que baseiam a sua segurança pessoal no dinheiro, nas tendências da moda ou no que a sociedade dita e que cria dificuldades para que vivam seus valores de maneira autêntica. Desta forma, também podemos encontrar adultos que andam pela vida de acordo com o que a corrente lhes dita, dando aos filhos tudo de “material”, esquecendo a importância da atenção, do acompanhamento no aprendizado e da disciplina. Coisas que ninguém de fora poderá formar neles.
A mulher madura está aberta à dor e ao sofrimento no processo de crescimento, enfrenta com coragem sua própria personalidade (fortalezas e debilidades), aceita a si mesma tal como é e sem esconder essa realidade. Ao mesmo tempo, sabe que precisa se superar e o faz com a decisão firme de dar o melhor de si para dá-lo aos demais.
Quantas mulheres fizeram história devido a sua capacidade de entrega, por serem mulheres maduras! Mulheres que estão no anonimato, mas que tomaram a decisão de dar a si mesmas no diferentes papéis que lhes competem: no trabalho, na família e na sociedade.
Que maravilhosa decisão de tantas mulheres, de se casar e formar uma família. Elas levam em suas mãos um grande desafio e uma vocação maravilhosa. Enfrentam o mistério que representa o futuro e, em meio às contrariedades, seguem em frente, lutam e dão o melhor de si mesmas!
Borboleta monarca
Fonte: MujerNueva

Piercing: Os perigos da vaidade Colocar um piercing na língua esconde sérios perigos: aumenta o risco de infecções crônicas e de câncer. Ao fazer biópsia em 60 pessoas que usavam piercing havia pelo menos dois anos, a equipe do dentista Artur Cerri, da Faculdade de Odontologia da Universidade de Santo Amaro (Unisa), constatou que 40% apresentavam inflamação crônica acentuada na porção da língua em que ficava o adorno. Do total de voluntários, 12 tinham lesões em estágio mais avançado, com perda da camada de células que recobre a língua e exposição dos tecidos mais profundos. "Em ambos os casos, as lesões podem desaparecer após a retirada do piercing ou podem se transformar em tumor benigno e até maligno", explica Cerri. "O risco de câncer aumenta mais ainda para quem fuma ou bebe", completa. O estudo, feito em colaboração com Plínio Santos, do Departamento de Patologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), detectou três casos em que os pacientes tinham lesões pré-cancerosas - em outras palavras, que poderiam virar câncer a qualquer momento. Segundo Cerri, a movimentação do adorno metálico na língua é a causa das alterações celulares que podem originar o tumor. "Como as lesões são microscópicas, pode levar muito tempo para que sejam detectáveis a olho nu", diz. Revista Pesquisa Fapesp nº 81 - Novembro de 2002


Piercing: Os perigos da vaidade

Colocar um piercing na língua esconde sérios perigos: aumenta o risco de infecções crônicas e de câncer.
Ao fazer biópsia em 60 pessoas que usavam piercing havia pelo menos dois anos, a equipe do dentista Artur Cerri, da Faculdade de Odontologia da Universidade de Santo Amaro (Unisa), constatou que 40% apresentavam inflamação crônica acentuada na porção da língua em que ficava o adorno.
Do total de voluntários, 12 tinham lesões em estágio mais avançado, com perda da camada de células que recobre a língua e exposição dos tecidos mais profundos. "Em ambos os casos, as lesões podem desaparecer após a retirada do piercing ou podem se transformar em tumor benigno e até maligno", explica Cerri. "O risco de câncer aumenta mais ainda para quem fuma ou bebe", completa. O estudo, feito em colaboração com Plínio Santos, do Departamento de Patologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), detectou três casos em que os pacientes tinham lesões pré-cancerosas - em outras palavras, que poderiam virar câncer a qualquer momento.
Segundo Cerri, a movimentação do adorno metálico na língua é a causa das alterações celulares que podem originar o tumor. "Como as lesões são microscópicas, pode levar muito tempo para que sejam detectáveis a olho nu", diz.
Revista Pesquisa Fapesp nº 81 - Novembro de 2002


Declaração dos Direitos da Criança
1º Princípio – Todas as crianças são credoras destes direitos, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, condição social ou nacionalidade, quer sua ou de sua família.
2º Princípio – A criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e devem ter oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. As leis devem levar em conta os melhores interesses da criança.
3º Princípio – Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.
4º Princípio – A criança tem direito a crescer e criar-se com saúde, alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas, e à mãe devem ser proporcionados cuidados e proteção especiais, incluindo cuidados médicos antes e depois do parto.
5º Princípio - A criança incapacitada física ou mentalmente tem direito à educação e cuidados especiais.
6º Princípio – A criança tem direito ao amor e à compreensão, e deve crescer, sempre que possível, sob a proteção dos pais, num ambiente de afeto e de segurança moral e material para desenvolver a sua personalidade. A sociedade e as autoridades públicas devem propiciar cuidados especiais às crianças sem família e àquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.
7º Princípio – A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos, e seu senso de responsabilidade moral e social. Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.
8º Princípio - A criança, em quaisquer circunstâncias, deve estar entre os primeiros a receber proteção e socorro.
9º Princípio – A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, abandono, crueldade e exploração. Não deve trabalhar quando isto atrapalhar a sua educação, o seu desenvolvimento e a sua saúde mental ou moral.
10 º Princípio – A criança deve ser criada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.


quinta-feira, 7 de julho de 2011


Você lembra dos primeiros passos de seus filhos? A primeira mamadeira?
Se o seu filho cresceu e hoje está fora da igreja e próximo ao mundo das drogas lembre-se que ele era ainda uma criança quando você deveria na hora em que ia orar conduzi-lo para próximo de você e ensiná-lo como fazer.
Não adianta mandar, isso qualquer um sabe fazer, o que seu filho precisa e que você seja o exemplo.
Por falar em exemplo qual tem sido o exemplo que você tem dado ao seu filho?
Ele te viu orar alguma vez, já leu a bíblia para ele ou próximo a ele?
O caminho citado por Salomão não é só o caminho da fé.
Eu sei que você tem fé que um dia ele volte a estar aos pés do Eterno, mas alguma coisa saiu errado em seu exemplo você não acha?
O caminho deve ter muita verdade e pratica de evangelho, honestidade, amor e exemplo acima de tudo.
Você é um espelho para seu filho.
Nunca diga para o seu filho que ele deveria ser igual ao filho de fulano, pois ele pode pensar o mesmo de você, você poderia ser igual ao pai de fulano.
Pois o pai de fulano é abnegado e vive o que prega e ensina para o filho.
Quando o seu pastor te contraria você abaixa a cabeça e diz sim senhor, mas quando o seu filho tem problemas e você está com problemas automaticamente você transfere para ele o que queria dizer ao pastor, ou ao seu irmão da igreja.
Sua mulher então nem se fala, só mesmo sendo uma santa para conviver com você.
Seu filho cresceu e escolheu um caminho diferente, pois a vida sempre dá opções e o maligno sempre da varias opções, sexo, droga, dinheiro, vicio e até sorrisos.
O problema é o preço que seu filho vai pagar por escolher o caminho errado.
Alguém apontou esse caminho para seu filho quem sabe não foi sua omissão diante da inexperiência como pai ou mãe.
Seu filho é herança de Elohim (Deus) e um dia você terá que dar conta dele para Elohim (Deus).
Tenho deparado com adolescentes que desviaram-se do evangelho e hoje passam pelos problemas dos vícios por causa da falta de apoio dos pais que invés de ajudar manda o filho para fora de casa como se ele fosse o problema.
Jogam os filhos no primeiro buraco que encontram como os irmãos de José fizeram com ele, eu não seu qual é o problema de seu filho, mas saiba que o problema é seu também.
Se você não perdoar os erros de seu filho não adianta ir para a igreja orar,pois Yeshua (Jesus) foi bem claro na oração modelo “Perdoa as nossas falhas ou dividas assim como perdoamos os nossos devedores”
A maioria dos adolescentes com problemas nas igrejas tem pais problemáticos e com mal exemplo.
“Ensina o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Provérbios 22.6)

Como Nossa Família é Importante
A nossa família é o bem mais precioso que temos.
Principalmente os nossos pais, não importa se são nossos pais de verdade,
ou se são pais que adotaram você. O que importa é que eles te amem,
te passem tudo que aprenderam nessa vida.

Nossos pais merecem todo respeito e carinho do mundo.
Pois são eles quem nos dão tudo aquilo que temos e estão sempre se esforçando para nos dar aquilo que queremos.

Aprenda a dar valor a essas pessoas tão especias,
que tem um amor enorme por você.

Retribua tudo que eles te dão,
com carinho,
amor,
felicidade,
pois esses são os presentes que os nossos pais mais querem. 

Sagrada Família
Quem tem, sabe:
Melhor não tem, quem tem.
Sagrado teto, sagrado lar.
Quem não tem, sabe...
melhor que tenha.
Espaço de paz, tesouro na terra
Espaço de luz, tesouro no céu.
Quem tem, sabe:
Quem não tem quer ter.
Quem não tem, sabe:
Quem tem tem bem.
Sagrado lar, sagrada família.
Nele todos se acham,
Se descobrem,
Se acolhem,
Se juntam,
Se amam.....de verdade. 

Os Dez Mandamentos dos Casais
I - Nunca irritar-se ao mesmo tempo.

II - Nunca gritar um com o outro.

III - Se alguém deve ganhar numa discussão, deixar que seja o outro.

IV - Se for inevitável repreender, fazê-lo com amor.

V - Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado.

VI - A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge.

VII - Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo.

VIII - Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa.

IX - Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas.

X - Quando um não quer, dois não brigam.
Profº Felipe Aquino
Amigos jovens, nesta edição continuamos as nossas reflexões sobre o ideal da maioria de vocês: formar uma família. Isso deve ser, desde já, objeto de suas preocupações em vista de chegar lá com aquela bagagem de conteúdos e formação espiritual que lhes dê a segurança necessária para a vida em família.
O QUE É FAMÍLIA?
A família é um núcleo de convivência, unido por laços afetivos, que costuma compartilhar o mesmo teto. É a definição que conhecemos. Entretanto, esta convivência pode ser feliz ou insuportável, pois seus laços afetivos podem experimentar o encanto do amor e a tristeza do ódio. E a morada sobre o mesmo teto? Dependendo dessas fases contrastantes, ela pode ser um centro de referência, onde se busca e se vivencia o amor, ou... um mero alojamento.
A família não é algo que nos é dado de uma vez por todas, mas nos é dada como uma semente que necessita de cuidados constantes para crescer e desenvolver-se. Quando casamos, sabemos que, entre outras coisas, temos essa semente que pode germinar e um dia dar fruto: ser uma família de verdade. Devemos, portanto, estar conscientes de que é preciso trabalhá-la e cultivá-la sempre, constantemente, e com muito amor.
TEMPOS DESCONCERTANTES
A família parece estar à deriva, sem referência, impotente e desprotegida diante dos embates do consumismo, bombardeada pelos meios de comunicação e incapaz de dar uma resposta a esses ataques.
Ela fica na defensiva. A impressão que se tem é a de que ela se conserva como um reduto afetivo, baseado principalmente na segurança do amor dos pais pelos filhos, e que se ressente, cada vez mais, da indeterminação dos papéis masculino e feminino.
É possível ouvir hoje arautos que falam da família em tom triunfal, enquanto que, em outros contextos, se escutam depoimentos de verdadeiras catástrofes. Para alguns, a família é um conceito conservador, só defendido pelos retrógrados.
FAMÍLIA: AMOR REPARTIDO
A família foi e ficará sempre o fundamento da sociedade. Ela transcende a qualquer partido político, sociedade, associação ou a qualquer outro gênero de agrupamento humano: ela é constituída por relações de amor! Na origem de tudo, há um amor conjugal que chama a vida a participar desse amor.
A família vem de uma opção. De fato, ela existirá a partir do momento em que um homem e uma mulher decidirem viver juntos, criar um mundo novo, um mundo diferente: uma família. Nesse mundo novo e distinto, nascerão os filhos, que se incorporarão ao projeto de vida idealizado por seus pais.
É na família que os filhos desenvolverão sua personalidade. Nela crescerão, encontrarão o sentido de sua existência e amadurecerão na segurança, até que um dia também eles partirão para realizar seu próprio projeto.
O NOSSO MUNDO MUDOU
Não podemos viver de modo aventureiro. De nada serve estarmos repletos de boas intenções, se não planejarmos bem as coisas. Nosso mundo tem mudado muito e rapidamente. Há hoje muitas coisas que não estão fixadas de antemão. Em nossa sociedade, os papéis tradicionais da mulher e do homem, antes assumidos como destino inexorável, não são mais simplesmente aceitos.
Hoje, o casal deve sentar-se para dialogar sobre o que realmente desejam, o que buscam, para enfim elaborar, com bastante criatividade, um projeto novo e distinto que possibilite a realização de um amor pleno. É neste projeto, em constante realização, que os filhos devem poder ter a alegria de nascer e crescer até a plena maturidade.
UMA REALIDADE DINÂMICA
Ao definirmos a família como uma instituição, como a célula mãe da sociedade, quando a analisamos ou defendemos os seus direitos, queremos nos referir a uma realidade bem definida, que está aí presente, no dia-a-dia, que desempenha um papel concreto na vida das pessoas e da sociedade.
Entretanto, quando adentramos no interior desta ou daquela família, deixando de lado as teorias e descendo ao palco da própria vida, observamos que a família é uma realidade dinâmica, em evolução permanente, nunca a mesma. Percebemos que cada família é um mundo à parte, com propostas e jeitos próprios e que não se repetem.
É neste contexto que os planos de Deus tomam forma e são dados ao homem e à mulher em forma de semente. Deus nos criou à sua imagem, criou-nos no amor para o amor. Criou-nos para que levássemos a semente à plenitude. Deus, aquele que nos criou, pôs em nossas mãos a criação.
Isso é maravilhoso, mas quanta responsabilidade isso pede daqueles e daquelas que Deus chamou a multiplicar as suas pequenas famílias nesta terra onde o mal, muitas das vezes, parece prevalecer sobre o bem.
Nessa luta diária, não é o caso de se espantar, mas é extremamente necessário continuar acreditando naquele que prometeu: “Eu estarei sempre convosco...” (Mt 28,20)

sábado, 21 de maio de 2011

Lição 8 - 22 de maio de 2011
Texto Áureo: I Coríntios 14.26 "Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação".
Leitura Bíblica em Classe - 1 Coríntios 14.26-33,39,40

SÓ O GENUÍNO CULTO PENTECOSTAL EDIFICA A IGREJA

1. O GENUÍNO CULTO TEM LOUVORES ESPIRITUAIS
 - I Coríntios 14.26a... - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo,
* A música não pode envolver carnalidade - Mateus 21.16 E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?
* A música não pode envolver mundanismo - Amós 5.23 Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas.
* A música não pode envolver sensualidade - Êxodo 32.19 E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte;
2. O GENUÍNO CULTO TEM PALAVRA REVELADA - I Coríntios 14.26b...tem doutrina, tem revelação,
* O ministério do ensino deve ser prioridade no culto - Marcos 4.20 E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto, um a trinta, outro a sessenta, outro a cem, por um
* O ministério do ensino faz parte da grande comissão - Mateus 28.19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo
* O ministério do ensino é o fortalecimento da igreja - 2 Timóteio 4.2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina
3. O GENUÍNO CULTO TEM LÍNGUA INTERPRETADA - I Coríntios 14.26c...tem língua, tem interpretação.
* É o Espírito que nos move a falar involuntariamente em línguas - I Coríntios 14.2 Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.
* É o Espírito que inspira nas línguas para tudo que é útil a igreja - I Coríntios 14.27 E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete.
* É o Espírito que dá a interpretação do que é falado em linguas - I Coríntios 2.11 Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
4. O GENUÍNO CULTO TEM ALMAS SE EDIFICANDO - I Coríntios 14.26d...Faça-se tudo para edificação.
* A edificação é a grande finalidade dos cultos cristãos - Efésios 4.16 Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.
* A edificação só acontece quando há autentica instrução - I Timóteo 4.16 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.
* A edificação é necessária para transformação espiritual - 2 Coríntios 3.18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A importância da comunicação na construção do larPDFImprimirE-mail

Introdução:
“Como maças de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo”. Provérbios 25:11.
São muitos os problemas que afetam as famílias hoje em dia, mas pensamos que o fator ”comunicação”, que envolve uma comunicação errônea, sem tato, sem cortesia, destituída de palavras bondosas e amadoras, bem como o uso de palavras ferinas, agressivas, com um tom de voz condenatório e autoritário, ou até o uso da arma do silêncio, tem contribuído para a infelicidade de muitas pessoas, e a dissolução de lares.  Infelizmente, por muitos casais não saberem se comunicar, eles estão contribuindo para o aumento de mais 90% dos problemas conjugais.
Existe uma conexão estreita entre a comunicação e as relações interpessoais. A comunicação e as relações interpessoais são elementos chaves em nosso desenvolvimento pessoal, na percepção do que somos (em potência) e a quê estamos chamados a ser.
A comunicação influencia nosso bem-estar geral. A comunicação está para as relações interpessoais como a respiração está para a vida. O conhecimento do outro, o ir ao encontro do outro e manter relações de “trocas” desenvolve uma autonomia construtiva, criadora, animadora.
A vida é comunicação; portanto, comunicar-nos bem é tão necessário para nosso desenvolvimento integral quanto respirar ar puro, a pleno pulmão, é necessário para nosso bom desenvolvimento físico e espiritual.
O próprio Deus viu que a comunicação era importante para vida de seus filhos, pois Ele mesmo procurava-os para com eles conversar: “E chamou Senhor Deus ao homem....”. Gênesis 3:9.

I – A Importância da Comunicação
O que significa comunicar-se? De acordo com o dicionário de Antônio Houaiss, significa “transmitir ou permutar pensamentos, sentimentos, informação ou fatos semelhantes, oralmente ou por escrito”. Antônio Houaiss – Dicionário Eletrônico da Língua Portuguesa.
            A Palavra de Deus diz: “Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?”. Amós 3:3.
            Encontramos no processo de comunicação, dois tipos de diálogo:
1. Diálogo Problemático - Um diálogo que não seja cooperativo pode assumir diversas formas. Pode ser combativo, caótico, insuficiente, ou interrompido prematuramente como um meio de evitar um conflito.
Uma pessoa pode falar de maneira insensível, se tiver o hábito de se comunicar mal. Quanto mais magoada e irada ficar uma pessoa, mais reagirá agressivamente, vendo o parceiro como inimigo e não como um parceiro amigo. Quanto mais os dois parceiros se falarem como se fossem inimigos, mais a mágoa entre eles crescerá, e a relação se tornará cada vez mais desagradável. Agressividade gera agressividade.
2. Diálogo Cooperativo - Um diálogo cooperativo permite o casal juntar informações compartilhar opiniões, para juntos chegarem a um acordo. Quando um casal sabe usar o diálogo cooperativo eles conseguem:
§          Gostar de ficar juntos
§          Trocar informações com facilidade
§          Trabalhar em conjunto para alcançar objetivos compartilhados
O tom do diálogo cooperativo é amigável, mesmo quando se trata de um assunto sério. Juntos tentam solucionar o problema sem confronto, mas unidos. Confrontam-se com o problema e não entre si.

II - Princípios da Comunicação
1. A Importância de Aceitarmos a Outra Pessoa
O primeiro passo para uma boa comunicação é uma atitude de aceitação. Se não houver aceitação da pessoa tal como ela é, não haverá possibilidade de comunicação.
No clima da aceitação e do perdão, podemos abrir o nosso coração e deixar que a outra pessoa nos veja sem disfarces, assim como verdadeiramente somos no nosso íntimo.
“(Andemos) de modo digno da vocação a que fostes chamado com toda humildade e mansidão e longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” Efésios 4:2-3.
“Sede uns para com os outros, dignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou” v.32.
Como colocar em prática esses ensinamentos? As palavras chaves são: “suportando e perdoando”. Suportando está longe de significar agüentar como se fosse um martírio. Significa antes, aceitar a pessoa como uma criação especial de Deus, colocar os pontos fracos do companheiro na coluna das características pessoais humanas e carimbar “pago”.
O perdão é a base sobre a qual repousa a aceitação, que por sua vez abre as portas para a comunicação. O perdão reconhece primeiro a falta cometida e mede bem a sua gravidade.
“O perdão requer um esforço para restaurar e recriar o que o pecado danificou e destruiu”. Fundamentos Bíblicos – Teológicos do Casamento e da Família, pág. 37 - Jorge E. Maldonado
Temos uma escolha a fazer: perdoar ou deixar que o amor-próprio ferido e amargurado envenenem nossa vida e a daqueles com quem convivemos.

2. A Importância de Atacarmos o Problema e Não a Pessoa
Os conflitos não são necessariamente um mal; podem levar ao crescimento bem como ao desentendimento. Para que os conflitos possam ser solucionados de forma a promoverem a comunicação e não interromper a mesma, existem alguns passos que devem ser seguidos
§         Atacar o problema e não a pessoa – lembre que a pessoa pode ter um problema, mas ela em si, não é o problema.
§         Falar o que está sentindo e porque está sentindo-se assim – é extremamente importante colocar diante do outro o que pensa, sente, vê, entende, o que se passa. Só assim poderá haver entendimento, compreensão, aceitação, envolvimento com participação na solução do problema.
§         Se restringir ao assunto em questão – em caso de existirem problemas não resolvidos do passado. Lembre-se da importância de se deter ao assunto em questão. “Não desenterrem defuntos”. Não traga todos os problemas de uma só vez à tona. Procure resolver um problema de cada vez.
§         Oferecer sugestões práticas com as críticas, deixando de lado palavras como: “sempre, nunca, ninguém, todo o mundo”, que sendo um exagero, destroem a credibilidade do argumento e colocam a discussão desde o início num plano de irrealidade.

3. A Importância de Saber Ouvir
“Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar”. Tiago 1:19.
Comportamentos que destroem a comunicação:
§          Falar sem parar;
§          Interromper a outra pessoa que está comunicando;
§          Comunicar-se com alguém cujos olhos passeiam por toda parte;
§          Ficar constantemente distraído
            “Não permitais que as perplexidades e tristezas da vida diária aflijam vosso espírito e vos entristeçam o semblante. Se o permitirdes, tereis sempre alguma coisa que vos atormente e aborreça. A vida é o que dela fazemos, e encontraremos o que buscarmos. Se olharmos as tristezas e perplexidades, se estamos de mau humor de molde a ampliar pequenas dificuldades, encontraremos quantidades delas para nos absorver os pensamentos e a conversação”. O Lar Adventista, págs. 426, 427.
4. A Importância de Saber Falar
            “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o próximo” Efésios  4:25. “Mas seguindo a verdade em amor” v.15.
A comunicação entre os esposos tem de ser sempre verdadeira, porém em amor. Saber que a outra pessoa sempre fala a verdade, mesmo quando isso é difícil, estabelece um vínculo de confiança entre o casal. Mas as nossas palavras sempre devem ser revestidas de amor, evitando sempre a presença de emoções negativas. “Irai-vos, mas não pequeis; não se ponha o sol sobre vossa ira”. Efésios 4:26.
 Se permitirmos que a ira faça ninho em nosso íntimo, ela transformará a nossa vida em rancor e amargura, envenenando a vida. “Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, a assim transmita graça aos que ouvem”. Efésios 4:29.
            “Maneiras gentis, conversação agradável, atos de amor unirão o coração dos filhos a seus pais pelos suaves laços de afeição, e farão mais para tornar atrativo o lar do que os mais raros ornamentos que se poderão comprar com dinheiro”. O Lar Adventista, pág. 427.
5. As Palavras Podem Construir Edificar ou Arrasar Alguém.
Se as palavras podem destruir ou construir um relacionamento, deve-se pensar muito antes de falar e não falar sem pensar. Deve se pensar nos efeitos e nas conseqüências de cada palavra proferida. Isto quer dizer, que não se deve pensar em simplesmente desabafar, colocar tudo para fora, não. As palavras possuem um efeito poderosíssimo, por isso, pensar antes de falar, é um bom remédio. Pense!
a.       O que vou dizer é verdade? Estou a par de todos os fatos?
b.      O que vou dizer é bom para edificação? Vai ajudar ou magoar? É construtivo ou destrutivo?
c.       Será que esta é melhor hora para eu dizer isso ou será melhor esperar uma hora mais apropriada?
d.      Minha atitude está certa?
e.       As palavras que usarei são as melhores possíveis para transmitir o que quero?
         “Cesse todo o murmurar, irritar-se e ralhar. Os que se impacientam e gritam expulsam os anjos celestiais e abrem a porta aos anjos maus”. Carta 133, 1904 – EGW.
6. A Importância de Exercermos o Autocontrole.
Embora conscientes do poder da palavra, perdemos o controle sobre nossas emoções e arremessamos palavras como se fossem dardos amargos e cheios de ira contra nosso oponente. Assim o Senhor nos orienta: “Nos seus lábios se acha como que um fogo ardente” Provérbios 16:27.
“...A língua também é fogo...ela contamina todo o corpo...”. Tiago 3:6.
A troca de idéias é fundamental para que ambos os cônjuges possam crescer, cumprindo assim a finalidade principal do casamento.
            “Amar como Cristo amou quer dizer manifestar abnegação a todo o tempo e em todos os lugares, mediante palavras bondosas e olhares agradáveis... Genuíno amor é um precioso atributo de origem celeste, que aumenta o perfume à proporção que é dispensado aos outros”.  Meditações Matinais, 1956, pág. 99.
III - Regras Práticas Para Uma Boa Comunicação:
§         Seja um ouvinte atencioso e não responda até que a outra pessoa tenha acabado de falar;
§         Seja tardio para falar. Pense antes;
§         Fale sempre a verdade, mas faça-o em amor. Não exagere;
§         Não use o silêncio para frustrar seu companheiro. Explique seu motivo para não estar com vontade de falar;
§         Não se envolva em brigas. É possível discordar sem brigar;
§         Não responda com raiva. Use a resposta branda e bondosa;
§         Quando estiver errado, admita-o e peça perdão. Quando alguém confessar a você, diga-lhe que perdoa. Assegure-se de esquecer e não relembrar o fato de vez em quando;
§         Evite implicância;
§         Não culpe ou critique a outra pessoa. Ao invés disso, restaurante, anime e edifique. Se alguém o atacar verbalmente, criticar ou culpar você, não reaja da mesma forma;
§         Tente compreender a opinião da outra pessoa. Deixe espaço para as diferenças. Preocupe-se com os interesses de seu cônjuge.
            “Devemos acostumar-nos a falar em tons agradáveis; a usar linguagem pura e correta, e palavras que sejam bondosas e corteses. As palavras bondosas são como orvalho e suaves aguaceiros para a alma”. III Mensagens Escolhidas, pág. 240.
            “Os anjos não são atraídos para o lar em que a discórdia reine suprema. Cessem os pais e mães toda crítica e murmuração”. I Mente, Caráter e Personalidade, pág. 179.
Conclusão:
Dezesseis Conselhos Para Evitar as Crises
            A crise no matrimônio pode se originar, às vezes, por uma comunicação defeituosa. A crise em si supõe uma ruptura de comunicação. Esta ruptura se manifesta de forma aberta quando o contato e o diálogo deixam de existir. Ou pode aparecer de forma velada quando se mantém a relação à base de monossílabos. Em todo caso o que se pretende é que esses momentos de desacordo conjugal (normais na convivência matrimonial) sejam transitórios e leves, graças à boa vontade dos cônjuges.
            1. Tempo de ouro:
            Dedique tempo ao outro, porém não confunda quantidade com qualidade. 
            2. Saídas freqüentes:
            Saia com sua esposa com alguma freqüência. Não se limite a “tirar” sua esposa de casa, preocupe-se em “sair com ela” como algo que a agrade, não é necessário gastar muito, quem sabe um passeio de mãos dadas e um sorvete?
            3. Ouvir e escutar:
            Quando ele(a) falar com você, não se limite a ouvir, deixe de trabalhar, ou deixe o jornal de lado, olhe-o(a) nos olhos, ele(a) se dará conta que está sendo ouvido(a).
            4. Como namorados:
            Mantenha viva a “primavera” a “brisa” do primeiro dia de namoro. Conquiste-o(a) diariamente.Preocupe-se em estar bem arrumado(a) pessoalmente para seu amado(a).
            5. Boas recordações:
            Recorde com freqüência os momentos felizes compartilhados por vocês.
            6. Sonhos de apaixonados:
            Sonhe como os apaixonados, porém mantenha os pés no chão como os esposos.
            7. De cara com o futuro:
            Façam planos juntos para o futuro, que os ajudem a melhorar o presente.
            8. “Não há outro(a) como você”:
            Faça com que seu esposo(a) se sinta importante na relação conjugal. Busque sua companhia.
            9. A importância das comemorações:
            Recorde as datas importantes. Se comemorarem juntos, melhor!
            10. “Ajude-me!”:
            Peça à sua esposa(o) soluções práticas para seus problemas: isso pode te ajudar muito e, além disso, servirá para os unir.
            11. Elogie sempre:
            Não a(o) critique perante os(as) amigos, menos ainda quando ela(o) não estiver presente.
            12. “É uma surpresa”:
            Surpreenda a ele(a) com pequenos detalhes inesperados: um presente,uma flor,um bombom,uma notícia agradável,um beijo
            13. Vinha pensando em você:
            Busque-o(a) ao chegar em casa. Ele(a) ficará muito feliz em saber que você está pensando nele(a).
            14. Um beijo ao despedir-se:
            Não esqueça de despedir-se antes de sair. Um beijo todos os dias é uma prática muito recomendável.
            15. Com a verdade à frente:
            Seja sempre sincero(a), porém não se manifeste de forma desagradável.
            16. “Quero estar contigo”:
            Prefira estar com seu esposo(a) do que estar com os amigos(as), demonstre isso sempre.Se forem amigos de verdade, porque não estarem todos juntos?

Conversar, ouvir, entender, prestar atenção, ceder, ajudar, perdoar e compartilhar sentimentos, pensamentos e visão, eis os segredos para a felicidade conjugal.
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AS BEM-AVENTURANÇAS DO CASAL

Por: Gilson Bifano
Bem-aventurado é o casal que cultiva a intimidade em todas as área da vida a dois (Gn 2.25).
Bem-aventurado é o casal que vive uma sexualidade prazerosa, sem contudo contaminar-se com a imoralidade (Hb 13.4).
Bem-aventurado é o casal que marido e esposa procuram proporcionar satisfação sexual um ao outro (1Co 7.2-4).
Bem-aventurado é o casal que se comunica adequadamente seus sentimentos e usa de palavras apropriadas ao dialogar-se (Pv 16.1).
Bem-aventurado é o casal em que a oração faz parte da vida a dois (1Ts 5.17).
Bem-aventurado é o casal que usa o dinheiro sabiamente (Is 55.2).
Bem-aventurado é o casal que se envolve positivamente nos trabalhos da igreja e usa os dons para o engrandecimento do Evangelho (1Co 16.19).
Bem-aventurado é o casal que entende que os pais devem ser honrados, mas mantém a independência e a autonomia conjugal em relação aos seus progenitores (Mt 19.5).
Bem-aventurado é o casal que no casamento formam uma parceria em favor da obra de missões e ajuda seu pastor na realização da obra de Deus (At 18.18,19).
Bem-aventurado é o casal que encaminha seus filhos nos caminhos de Deus (Pv 22.6).
Bem-aventurado é o casal que cultiva a parceria em prol da formação religiosa de seus filhos (Lc 2.41).
Bem-aventurado é o casal que, marido e mulher, cumprem seus deveres bíblicos no casamento (Ef 5.22-33).
Bem-aventurado é o casal que cria os filhos na disciplina e na admoestação do Senhor (Ef 6.4).
Bem-aventurado é o casal que cultiva o temor de Deus e valoriza a instituição do trabalho (Sl 128).
Bem-aventurado é o casal que diariamente retira do relacionamento conjugal qualquer atitude, por menor que seja, que cause desajuste no relacionamento (Ct 2.15).
Bem-aventurado é o casal que desfruta de toda a beleza e prazer que a vida a dois proporciona (Ec 9.9).
Bem-aventurado é o casal que valoriza o romantismo (Ct 2.3-14).
Bem-aventurado é o casal que procura ser sábio no uso do tempo (Ec 3.1-8).

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