domingo, 24 de outubro de 2010

esta reclamando do que

Você, como eu, deve conhecer pessoas que passam uma vida a reclamar. Reclamam de tudo. Do outro, da vida, do trabalho, da família, do trânsito, etc. Reclamam do que lhes chega ou do que não chega.

Vivem com o que não tem e deixam de prestar atenção ao que lhes pertence. Sua vida, seus sonhos, seus desejos, suas conquistas e também suas derrotas. Seus pontos positivos e negativos. Suas virtudes e suas falhas.

Nasceram únicos e, ao longo da vida, transformam-se em vítimas, são exageradamente críticos. E, dessa forma, seguem. Com o tempo, sem se dar conta, “ser reclamão” se torna quase um traço de personalidade e, então, fica cada vez mais difícil de mudar…

Efeito dominó
O caminho que seguem já está escrito: perdem um tempo precioso cuidando dos outros e suas questões ao invés de cuidar dos seus interesses. Interessante perceber que, quando um começa a reclamar, logo vem outro e conta sua trágica história. Depois outro e outro, como num concurso para ver quem reclama mais, quem tem mais tragédia em sua vida…

É verdade! O amor, a felicidade, o belo, o verdadeiro se chocam com o desamor, a infelicidade, o feio e o falso. Podemos sempre escolher entre um e outro – mas sabe como é aquela história? Hábitos são dificilmente deixados para trás! Pois é, acontece. Quanto mais nos cercamos dos que reclamam, mais reclamamos…

Rir
Então reclamar deve ser banido do nosso cotidiano? Poderia, se aprendêssemos a dizer não, a nos colocar, a dar ao outro limites. Ou então, melhor: se nos ajudasse a ter atitude, a perguntar, a falar o que vai dentro. E, por incrível que pareça, reclamar de tudo é muito parecido com rir de tudo.

O título desse artigo também poderia ser: está rindo do quê? Pois é. Assim como conhecemos aqueles que só reclamam, na outra ponta do pêndulo, estão os que de tudo fazem graça. Fazem graça da sua desgraça, do que lhes acontece, do que acontece ao outro – levam a vida como uma verdadeira piada.

Mas a vida não é uma piada. Não dá para achar tudo engraçado. Tudo divertido. Estes são aqueles que falam “Nossa! Ele me ofendeu ontem, me disse coisas terríveis”, com aquele sorriso inconsciente nos lábios de quem vive alimentado pelo prazer negativo. E o prazer negativo – para os que riem da desgraça ou para aqueles que reclamam da vida – tem o mesmo tom. Isto é, tira um e outro da realidade e os distancia do centro. Do caminho da transformação, do caminho do amor, das relações saudáveis e possíveis.

Promover o bem viver não é tarefa fácil. Primeiro porque temos de contrariar o que já está estabelecido em termos comportamentais. E segundo porque rir do nada ou reclamar até da sombra são duas faces de uma mesma moeda. Uma atitude ou outra nos faz tolos perante os demais.

Inferno privado
Quando estamos agindo dessa forma, não aprendemos. Não nos permitimos ouvir, ver, tocar… Não nos permitimos dar, receber ou trocar. E, com qualquer dessas escolhas, vamos transformar nossas relações em verdadeiros infernos privados.

Há saída possível para esse tipo de comportamento? Sim. Não é nada fácil, mas podemos sempre recomeçar diferente. Parar de reclamar demanda um esforço sobre-humano. Parar de rir à toa também. Mas vale a pena.

Primeiro porque imagine você converter todo o esforço de um ou outro comportamento viciado para planejar o futuro, realizar sonhos, estabelecer metas, voltar todo o foco e poder para si mesmo? Pois é! Imagine uma pessoa vivendo todo o tempo do mundo com o foco em se tornar mais e melhor para, dessa forma, viver relações saudáveis e plenas em harmonia?

Difícil? Sim, mas não impossível. A palavra aqui é disciplina!

o que é remorso

O remorso é sempre o ponto de sintonia entre o devedor e o credor



A palavra remorso tem origem latina, vem de remorsus, particípio passado de remordere, que significa tornar a morder. Liga-se, portanto, a dilacerar, atacar, satirizar, ferir, torturar, atormentar. A própria etimologia da palavra já nos dá a idéia de como esse sentimento é doloroso e da angústia e até mesmo da vergonha que o acompanha. Isso vem da consciência de termos agido mal. Geralmente vem acompanhado de arrependimento, culpa, lamentação.



O remorso é um sentimento sobre os acontecimentos e atitudes do passado. É a sensação do que não era para ser dito, do que não era para ser feito.



Pode se tornar uma doença, um grande desgaste como, por exemplo, as dores de cabeça que não sabemos a razão, ou mesmo a vesícula funcionar mal, ou até mesmo as palpitações. É o remorso a massacrar o corpo sem que percebamos. Está nas mãos de cada um curar o mal ou a dor que sentimos.



Em algum momento da nossa vida sentimos remorso. Ele pode ser também um sinalizador de que nos preocupamos ou deveríamos nos preocupar com algo importante que temos a aprender. E assim servir de aprendizado para que possamos fazer melhores escolhas no futuro.



Quando o remorso vira uma sensação de que fracassamos ou quando ficamosdesapontados, esse sentimento traz muito sofrimento que pode afetar nossa vida de forma negativa. A tal ponto de nos impedir de vivermos o aqui e agora, o presente. Podemos ficar impotentes para usar nossos recursos internos, impedindo de realizarmos as mudanças positivas em nossa vida. Quando o remorso ultrapassa esses limites, ele deixa de ser produtivo e útil.



As emoções, tanto negativas quanto positivas sempre servem como aprendizado importante. Porém, quando vão além desse limite e passam a trazer problemas e dificuldades que não conseguimos resolver, indica que está na hora de procurar ajuda profissional.



Katia Cristina Horpaczky
Psicóloga clinica

receita para um casal nunca brigar

Um casal foi entrevistado num programa de TV porque estavam casados há50 anos e nunca tinham discutido.

O repórter, curioso, pergunta ao homem:

Mas vocês nunca discutiram mesmo?
Não.
- Como é possível isso acontecer?
Bem, quando nos casamos, a minha esposa tinha uma gatinha de estimação que amava muito.
Era a criatura que ela mais amava na vida.
No dia do nosso casamento, fomos para a lua-de-mel e minha esposa fez questão de levar a gatinha. Andamos, passeamos, nos divertimos e a gatinha sempre conosco, um
certo dia a gatinha mordeu minha esposa.
A minha esposa olhou bem para a gatinha e disse:
Um.
Algum tempo depois a danada da gatinha mordeu minha esposa novamente.
A minha esposa olhou para a gatinha e disse:
Dois.
Na terceira vez que a gatinha mordeu, minha esposa sacou uma espingarda e deu uns cinco tiros na bichinha.
Eu fiquei apavorado e perguntei:
- 'Sua ignorante desalmada, porque é que tu fizeste uma coisa dessa mulher?
A minha esposa olhou para mim e disse:
Um.
Depois disso, nunca mais discutimos

dificuldades no relacionamento conjugal

Dificuldades no Relacionamento Conjulgal as Principais
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Dificuldades no relacionamento conjugal

Dos variados problemas que afetam a vida conjugal, destaca-se, neste artigo, a precariedade do vínculo afetivo. Ele nasce na formação da personalidade, na infância. Caso a pessoa não tenha formado um grau satisfatório de vínculo, encontrará dificuldades posteriormente nas relações que mantiver. Por força do encanto exercido no período de namoro entre duas pessoas, vários comportamentos ficam ocultos. Na rotina do relacionamento eles emergem, incluindo a dificuldade de manter o vínculo afetivo, causando a Síndrome do Comportamento de Hospedagem. Ela vai distanciando o casal através de comportamentos independentes ao extremo. A pessoa exerce os papéis cotidianos normalmente, todavia, demonstra frieza e comporta-se como um hóspede dentro de casa. Neste caso, especificamente, a precariedade vincular é a causadora deste comportamento, visto ser difícil para o seu portador manter um contato afetivo que ele próprio não pode oferecer. A tendência da síndrome é gerar um conflito pessoal e, conseqüentemente, no casal, que pode acabar se separando. A conversa conjugal é capaz de abrir a primeira porta para a identificação desta síndrome, bem como buscar ajuda especializada, objetivando a melhora pessoal e uma vida conjugal qualitativa com psicoterapia.
Palavras-chave: incompatibilidade, vínculo afetivo, separação, maturidade e psicoterapia.
Quando as dificuldades no relacionamento humano são percebidas, um termo usual para definir estas circunstâncias é a "incompatibilidade de gênios". Segundo Michaelis (2000) o termo incompatibilidade quer dizer: Qualidade de incompatível, que, a seu turno é: Que não pode existir juntamente com outro ou outrem. Ainda, que não pode harmonizar-se. E, gênio, significa: Espírito benigno ou maligno que acompanha a pessoa desde o nascimento até a morte. Ou, modo de ser de cada pessoa.
Nas relações humanas, sobretudo na vida conjugal, observam-se comportamentos variados. Inicialmente, evidencia-se o poder do envolvimento e o êxtase exercido pela atração das partes que se conhecem. Conforme Moraes (2003) escolhemos os nossos pares pelo comportamento aparente. E, aquilo que queremos para nós depositamos nesse outro. Durante o período de namoro não nos permitimos ver, realmente, quem ele é. Com a chegada da rotina no relacionamento torna-se possível conhecer a pessoa como ela é de verdade. Então, começam a surgir os problemas, haja vista o fato de iniciar-se uma intolerância com relação aos defeitos do outro.***

Há uma considerável lista de fatores que contribuem para as dificuldades conjugais. Dificuldades financeiras, diferenças de educação, formação profissional, estilo de vida e objetivos (ambição, posição social, etc). Problemas sexuais: da ordem orgânica e psíquica. Infidelidade. Itens pertinentes à estética: beleza física, idade, etc. Nascimento de filhos ou a sua saída de casa com a maioridade. Questões relacionadas à personalidade tais como a introversão (presente em pessoas mais reservadas) e extroversão (presente em pessoas que se expõem mais socialmente) e problemas psicológicos. Diferenças de credo e fé.
LEIA MAIS :DIFICULDADES NO RELACIONAMENTO CONJUGAL.

Alguns itens desta relação de componentes desfavorecedores na relação a dois, inversamente, pode servir de complemento para determinados casais. Deste ponto de vista, têm-se pontos favoráveis e complementares na relação. Ou seja, não há uma regra universal para determinar quais são os fatores que levam a separação de casais. Contudo, a vontade de se cuidar para o outro e tentar compreendê-lo estimula o interesse pela união.
Existe uma complexidade em se entender o ser humano individualmente, quanto mais na relação com o outro. Podemos classificar algumas situações de separação de casais ao empregar termos generalistas como a incompatibilidade de gênios ou as dificuldades sociais comuns. Entretanto, o que será descrito a partir deste ponto é sobre a estrutura de personalidade e seus problemas, relacionada à formação de apego afetivo.
Desde bem pequenos os seres humanos têm a necessidade de cuidados por parte de outrem. Durante o período de formação da personalidade existem algumas circunstâncias fundamentais a serem desenvolvidas. O vínculo afetivo é um elemento primordial nesta categoria. Ele é básico. Do latim, vinculum: atadura, laço, aquilo que une.
Veja sobre o Vínculo Afetivo na coluna ao lado
Maturana e Rezepka (1999) ressaltam a dinâmica emocional que envolve as pessoas, fazendo-as preservar a dinâmica relacional amorosa da infância na vida adulta como referência a respeito das transformações corporais e relacionais, resultando no ser humano que somos.
Ao observar os conceitos sobre o vínculo afetivo, bem como as suas implicações no ser humano, é possível prospectar formas favoráveis e desfavoráveis de relacionamento ao longo da vida. Se a formação da personalidade de uma pessoa contar com a existência de um vínculo precário, torna-se incompatível a existência de um relacionamento conjugal. Em relatos clínicos obtêm-se históricos onde o marido ou a esposa não tiveram essa formação vincular com os seus pais. Posteriormente, na vida a dois, encontram dificuldades em manter o relacionamento por falta desta condição vincular.
Muitos obstáculos nas relações humanas estão ligados a esta precariedade de vínculo. O casal não consegue perceber este tipo de deficiência em seu relacionamento. Focaliza os problemas em outras questões, ou ainda, prefere nem tocar no assunto. Há casos em que ignora a possibilidade de lançar mão de uma psicoterapia. E, existem situações em que a resistência impera. Fato comum é dizer que não se precisa de tratamento algum, pois que as dificuldades são de outra ordem. Todavia, perde-se a chance de resolver na causa os efeitos de uma convivência difícil.
Nestes casos, especificamente, onde houve uma deficiência na formação de vínculo e as decorrências comprometem os relacionamentos subseqüentes, denominar-se-á Síndrome do Comportamento de Hospedagem ou SCH.
No relacionamento de um casal onde há a presença da SCH, quando entra na rotina da convivência, faz surgir um novo tipo de comportamento. Ele é extremamente prejudicial. A pessoa age, inconscientemente, de forma semelhante a um hóspede dentro de sua casa. Realiza as suas atividades comuns. Mantém a comunicação e os hábitos rotineiros, inclusive os financeiros.
No entanto, a sua forma de ser e estar apresentam um novo item: a frieza ocasionada pelo distanciamento. Aos poucos vai agindo como se fosse alguém que está hospedado na casa, cumprindo com alguns papéis pertinentes, todavia, trata as questões, antes parcimoniosas, de forma independente. Deixa as responsabilidades, sobretudo as domésticas, para o outro cuidar. Onde havia uma atmosfera de cordialidade e doçura, passa a existir um espectro de isolamento e pesar. O outro vai percebendo, sensivelmente, as diferenças no tratamento recebido e acaba por se sentir, pouco a pouco, só. A sensação deste isolamento origina-se na forma pela qual a ausência do vínculo se manifesta nesta relação.

As discussões passam a existir com uma freqüência crescente em virtude do mal-estar alojado e da falta de compreensão acerca da síndrome. Os conflitos podem surgir e avoluma-se no processo bola-de-neve. A pouca consciência a respeito da SCH provoca a discórdia entre o casal, atingindo quem estiver por perto nesta convivência, via de regra, os filhos. Lembranças e cobranças de como a vida conjugal era boa anteriormente são lançadas no calor das discussões. Isto faz aquecer ainda mais o desentendimento. Esta é uma situação estressante para o casal, podendo levar os seus envolvidos à depressão e outros males. E, carrega a possibilidade de desencadear a separação. São duas polaridades se confrontando. De um lado, a ausência de vínculo, a vida isolada. De outro, a força presente da relação a dois. Os compromissos da união "pressionam" o contato mais íntimo da esfera afetiva. Caso ela não exista, torna-se um problema permanente.
Este comportamento de hospedagem reflete o quanto o seu portador, inconscientemente, procura manter distância afetiva do outro para que não haja envolvimento. Caso ocorra uma separação, desta forma, evitar-se-á o sofrimento de uma provável desvinculação. A despedida neste tipo de relacionamento demanda apenas a retirada de bagagens.
Por se tratar de uma síndrome enraizada na formação vincular faz-se necessária uma avaliação diagnóstica. Além de indicar tratamento através de profissional especializado nas relações familiares. Este especialista ocupa-se em compreender as relações conjugais e também a formação do vínculo como peça fundamental nas mudanças terapêuticas necessárias. Na descrição de Gaudêncio (2003), a terapia é o melhor atalho para o autoconhecimento, gerador de crescimento. Em uma das fases da terapia de casal, o cuidado está no vínculo, o qual permite uma continuidade na relação. Com os avanços possíveis os cônjuges podem estabelecer novo olhar sobre a relação, investindo energia na construção vincular.
O sofrimento causado pela Síndrome do Comportamento de Hospedagem modifica o foco energético dos investimentos psíquicos. Ou seja, ao invés das pessoas empregarem as energias e esforços no convívio, utilizam tais recursos na manutenção do isolamento. Soma-se a esta condição o desgaste ocasionado pelo conflito entre as polaridades (ausência vincular e a necessidade do elo afetivo), além dos resultados nefastos, colhidos após as discussões familiares. Há uma sensação de impotência e frustração perante os fatos, que ganham, cada vez mais, uma dimensão que sinaliza o triste fim da vida a dois.
Não raro, crê-se que a síndrome nasceu dentro do relacionamento. Todavia, ela, apenas, foi desencadeada durante o convívio. O seu portador não enxerga o problema já antigo, Brazelton (1988), Bee (1997), Bowlby (1990), Hoffman et al (1996), Winnicott (1993), Siqueira (2003), Adler (1937) e Maranata e Rezepka (1999). É possível comparar relações anteriores a atual e sentir que há algo semelhante nelas. Contudo, é insuficiente para entender e aceitar a síndrome e a sua demanda por tratamento. O jogo de culpa é apenas um instrumento para se defender, na tentativa de diminuir as péssimas sensações que ganham terreno no cotidiano. De nada adianta. Só aproxima o casal da separação.

Separar, por sua vez, traz de volta o estado de isolamento requerido pela síndrome. Porém, ao mesmo tempo, causa dor e sofrimento. O que se acreditou ser bom anteriormente enquanto manter uma gostosa e importante relação familiar transforma-se em um pesadelo aterrador com a ruim convivência e a separação.
Buscar ajuda especializada é o remédio para este mal. Crer numa solução de poucos recursos como o esperar o tempo como agente de mudanças é dar oportunidade para que se instale a piora da SCH. Uma boa avaliação psicológica pode dar novos rumos às vidas das pessoas que pretendem o convívio. Respeitando-se as individualidades e construindo relações afetivas, conforme Bowlby (1990), que sustentem os dissabores que a vida se encarrega de apresentar a todos, sem exceção.
Dialogar, e, entenda-se bem, conversar com o coração aberto, oferece uma primeira abertura para se compreender a vida do casal. Dar o primeiro passo pode modificar aquilo que já era considerado algo inevitável, como a separação.
Empreender esta tarefa não é simples. Requer coragem e vontade para mudar. Aceitar os problemas e lutar para transformar o prejudicial em saudável. Há uma necessidade de crescimento por parte das pessoas envolvidas. O grau de maturidade determinará o quanto se quer conviver bem. Ambas as partes devem estar dispostas e comprometidas em participar deste processo, apoiando-se.
É preciso administrar os problemas existentes dando lugar ao desenvolvimento qualitativo de vida. Isto se dá de dentro para fora. Leva tempo, entretanto, deve-se considerar que os resultados, conforme a vontade empregada no processo, trarão maior liberdade para viver, individualmente e de forma conjunta. A Síndrome do Comportamento de Hospedagem nos prende a circunstâncias de isolamento, contrariando e causando dor diante dos nossos desejos de vida familiar. Cuidar da questão, alterando o comportamento de hospedagem para o de comprometimento afetivo em conjunto permite existir a unidade fundamental das relações conjugais: a dependência equilibrada e necessária do vínculo. Vale a pena lutar com vontade, ajuda e conhecimento.
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Referencias Biograficas:
ADLER, Alfred. O sentido da vida.Cidade do México: Editora Paidós, 1937.
BEE, Helen. O ciclo vital. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1997.
BOWLBY, J. Trilogia Apego e Perda. Volumes I e II. São Paulo. Martins Fontes, 1990.
BRAZELTON, T. O desenvolvimento do apego. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1988.
GAUDÊNCIO, Paulo. Terapia de casal reforça vínculo. Internet, disponível em: www.odia.ig.com.br/odia/odiad/cd271125.htm. Acesso em 03/12/03.
HOFFMAN, L.; PARIS, S. e HALL, E. Psicologia del dessarrollo hoy. Madrid: Editora MC Graw Hill, 1996.
MATURANA, R. Humberto e REZEPKA, Sima Nisis. Formación humana y capacitación. Chile:Dolmen Ediciones, 1999.
MICHAELIS. Minidicionário escolar da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 2000.
MORAES, Carmen Lúcia. Por que os casais se separam? Internet, disponível em: www.saudenainternet.com.br. Acesso em 01/12/03.
SIQUEIRA, Armando Correa Neto. A importância do ato de tocar. Internet, disponível em: www.psicopedagogia.com.br. Acesso em 27/10/03.
WINNICOTT, D. W. A Família e o Desenvolvimento Individual. São Paulo. Martins Fontes, 1993
Armando Correa de Siqueira Neto é psicólogo e psicoterapeuta. Desenvolve treinamentos organizacionais e palestras com Psicologia Preventiva e eventos educacionais

cancer de mama

Inca lista sete recomendações para reduzir câncer de mama no país



O Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou sete recomendações para reduzir a mortalidade por câncer de mama no país. Apesar dos avanços científicos e da expansão da rede de saúde, a doença atinge 49,2 mil brasileiras por ano, causando 11 mil mortes anuais.
O diretor-geral do Inca, Luiz Antônio Santini, alertou que, além de seguir as recomendações do instituto, a principal atitude da mulher para combater a doença ainda é a consulta médica regular e precoce, desde o início da adolescência.

“Desde quando a mulher entra na puberdade, é fundamental que ela tome consciência de seu próprio corpo. Está comprovado, cientificamente, que quanto mais cedo é feito o diagnóstico, melhor a chance de cura, maior o tempo de sobrevida e melhor a qualidade de vida”, afirmou.
Santini ainda ressaltou a necessidade de os médicos qualificarem o atendimento, realizando sempre ações que promovam a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, independentemente do tipo de consulta prestada.
De acordo com o Inca, os maiores índices de mortalidade por câncer de mama no país são registrados nos estados do Rio de Janeiro, 16,80 por 100 mil habitantes e do Rio Grande do Sul, 15,54 por 100 mil, no Distrito Federal, 15,40 por 100 mil, e no estado de São Paulo, 14,65 por 100 mil.
A explicação para os maiores índices justamente nos estados mais desenvolvidos é que a doença aumenta segundo o avanço da idade da população, que viveria mais nesses estados.
Confira as recomendações do Inca:
1. Toda mulher tenha amplo acesso à informação com base científica e de fácil compreensão sobre câncer de mama.
2. Toda fique alerta para os primeiros sinais e sintomas do câncer de mama e procure avaliação médica.
3. Toda mulher com nódulo palpável na mama e outras alterações suspeitas tenha direito a receber diagnósticos no prazo máximo de 60 dias.
4. Toda mulher de 50 a 69 anos faça mamografia a cada dois anos.
5. Todo serviço de mamografia participe de Programa de Qualidade em Mamografia. A qualificação, quando obtida, deve ser exibida em local visível às usuárias.
6. Toda mulher saiba que o controle do peso e da ingestão de álcool, além da amamentação e da prática de atividades físicas, são formas de prevenir o câncer de mama.
7. A terapia de reposição hormonal, quando indicada na pós-menopausa, seja feita sob rigoroso acompanhamento médico, pois aumenta o risco de câncer de mama.
As recomendações do Inca fazem parte da campanha mundial Outubro Rosa, que é realizada em vários países a fim de alertar as mulheres para a necessidade de prevenção e diagnóstico do câncer de mama.

domingo, 25 de julho de 2010

pornocultura e gravidez precoce

Os resultados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher mostram um aumento no número de mulheres que estão iniciando a vida sexual mais cedo. O estudo, publicado em matéria do jornal O Globo, detectou que o porcentual de jovens que têm a primeira relação sexual aos 15 anos saltou de 11% para 32%. O total de adolescentes com idade entre 15 a 19 anos que se declararam virgens caiu de 67,2%, em 96, para 44,8% em 2006.

Para estudiosos, a precocidade na vida sexual é um desafio a ser enfrentado pelo governo. "É um número preocupante e que merece toda a nossa atenção", disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

As meninas estão também se tornando, cada vez mais, mães prematuras. O número de grávidas de 15 anos quase dobrou nos últimos dez anos: saltou de 3% para 5,8%. Segundo o estudo, 32% das mulheres de 15 a 19 anos mantiveram a primeira relação sexual com 15 anos ou menos.

O quadro, impressionante e preocupante, poderá levar, mais uma vez, aos diagnósticos superficiais e, por isso, míopes: investir mais dinheiro público em campanhas em favor do chamado "sexo seguro". A camisinha será a panacéia para conter a epidemia da gravidez precoce. Continuaremos, todos, de costas para a realidade. Sucumbiremos, outra vez, à síndrome do avestruz. Cuidaremos das conseqüências, mas contornaremos suas verdadeiras causas: a hipersexualização da sociedade e o medo de educar.

O governador de São Paulo, José Serra, quando ministro da Saúde do governo FHC, comprou uma briga com a apresentadora de TV Xuxa Meneghel. Serra, então, foi curto e grosso ao analisar as principais causas do crescimento da gravidez precoce: "É um absurdo acreditar que a criança vá ter maturidade para ter um filho com essa idade. Pregar a abstinência sexual de meninas de 11 a 14 anos não significa ser careta, mas responsável." O ex-ministro responsabilizou a programação das TVs, considerando absurdas as cenas de sexo. "Já morei em dez países e em nenhum deles vi tanta exploração de sexo", enfatizou Serra. A preocupação do então ministro, cuja trajetória pessoal e política não combina com histerias conservadoras, era compreensível e lógica. Apoiava-se, afinal, no bom senso e na força dos fatos. De lá para cá, como mostra a mais recente pesquisa demográfica, as coisas não melhoraram. Pioraram. E muito.

A culpa, no entanto, não é só da TV, que freqüentemente apresenta bons programas. É de todos nós - governantes, formadores de opinião e pais de família -, que, num exercício de anticidadania, aceitamos que o País seja definido mundo afora como o paraíso do sexo fácil, barato, descartável. É triste, para não dizer trágico, ver o Brasil ser citado como um oásis excitante para os turistas que querem satisfazer suas taras e fantasias sexuais com crianças e adolescentes. Reportagens denunciando redes de prostituição infantil, algumas promovidas com o conhecimento ou até mesmo com a participação de autoridades públicas, crescem à sombra da impunidade.

O governo, acuado com o crescimento da gravidez precoce e com o crescente descaso dos usuários da camisinha, pretende investir pesadamente nas campanhas em defesa do preservativo. A estratégia não funciona. Afinal, milhões de reais já foram gastos num inglório combate aos efeitos. O resultado está gritando na pesquisa mencionada neste artigo. A raiz do problema, independentemente da irritação que eu possa despertar em certas falanges politicamente corretas, está na onda de baixaria e vulgaridade que tomou conta do ambiente nacional. Hoje, diariamente, na televisão, nos outdoors, nas mensagens publicitárias, o sexo foi guindado à condição de produto de primeira necessidade.

Atualmente, graças ao impacto da TV, qualquer criança sabe mais sobre sexo, violência e aberrações do que qualquer adulto de um passado não tão remoto. Não é preciso ser psicólogo para que se possam prever as distorções afetivas, psíquicas e emocionais dessa perversa iniciação precoce. Com o apoio das próprias mães, fascinadas com a perspectiva de um bom cachê, inúmeras crianças estão sendo prematuramente condenadas a uma vida "adulta" e sórdida. Promovidas a modelos, e privadas da infância, elas estão se comportando, vestindo, consumindo e falando como adultos. A inocência infantil está sendo assassinada. Por isso, a multiplicação de descobertas de redes de pedofilia não deve surpreender ninguém. Trata-se, na verdade, das conseqüências criminosas da escalada de erotização infantil promovida por alguns setores do negócio do entretenimento.

As campanhas de prevenção da aids e da gravidez precoce batem de frente com novelas e programas de auditório que fazem da exaltação do sexo bizarro uma alavanca de audiência. A iniciação sexual precoce, o abuso sexual e a prostituição infantil são, de fato, o resultado da cultura da promiscuidade que está aí. Sem nenhum moralismo, creio que chegou a hora de dar nome aos bois, de repensar o setor de entretenimento e de investir em programação de qualidade.

O custo social da gravidez precoce é brutal. Repercute direto na fatura da saúde pública, despedaça a juventude, compromete a educação e desestrutura a família. A solução não está no marketing dos preservativos, mas num compromisso sério com a família e a educação.

O resgate da juventude passa pelas políticas públicas de recuperação da família e de investimentos na educação integral. Família sadia e boa educação são, em todo o mundo, a melhor receita para uma sociedade amadurecida. Trata-se de uma responsabilidade que deve ser exigida e cobrada pela sociedade e pelos eleitores. emersonluiz1969@bol.com.br, emerson1969@r7.com

o amor é tudo,sem amor não há felicidade

Em maio, muita gente costuma casar – ou juntar escovas, como queiram. Fica aqui nossa maior torcida para que novas e belas histórias de amor estejam começando ou se consolidando neste mês. Para garantir, não custa nada dar uma espiadinha em alguns verbos que ajudam a entender por que alguns casamentos dão certo e outros não.

Certamente muitas razões podem influir para que a viagem amorosa que está começando seja navegada em mares tranqüilos ou revoltos. Não há fórmulas infalíveis para que tudo dê certo, mas com certeza há alternativas de comportamento que podem facilitar as relações. Vamos recorrer a alguns verbos.

Falar - Ah, como é importante cada parceiro expressar ao outro seus sentimentos. Todos. Seja para dizer “te amo”, seja para dizer “você me magoou”. Nenhum parceiro é telepata, não vai ler seus pensamentos – logo, é preciso verbalizá-los para que se tornem objeto de diálogo. Muitas relações literalmente afundam porque usam a metáfora do iceberg. Só cuidam da pontinha externa do problema, aquela que aparece na superfície e muitas vezes é levada na brincadeira - mas deixam de administrar seriamente a essência do problema, aquela imensa quantidade que está submersa. E porque não aparece, nunca é discutida - como jogar as cinzas debaixo do tapete. Quanto mais o casal expressar seus sentimentos e pensamentos, menor será o pedaço oculto do iceberg.

Ouvir - Um parceiro só conseguirá falar se o outro se dispuser a ouvir. Alguns parceiros de relações que já estão se esvaindo, costumam falar para as paredes ou para seus próprios botões porque o outro está “ausente”, mesmo estando presente. Ouvir significa estar ligado, no aqui e agora. Olhos nos olhos – e não no jornal ou na televisão. Este é um verbo importante: ouça atentamente seu parceiro e leve a sério o que ouve, por mais fútil, superficial ou incorreto que você considere. Respeite a sensibilidade dele. Depois você poderá fazer seus comentários a respeito e então será a vez do outro ouvir.

Compreender - Cada pessoa julga ter suas verdades e as defende com unhas e dentes, muitas vezes aos gritos. Ora, sabemos que toda verdade é relativa e por isso precisa ser constantemente reavaliada, contestada e às vezes até reformulada. É preciso que o parceiro pratique a empatia, ou seja, se coloque no lugar do outro para procurar entender suas razões. Pode até acontecer que você não concorde com os motivos que o parceiro alega, mas isso não quer dizer que você esteja certa e ele errado. São apenas pontos de vista diferentes. Muitas discussões e conflitos conjugais acontecem porque um dos parceiros, ao começar o “diálogo”, já está previamente decidido a não aceitar as explicações do outro. Para concordar ou discordar, é preciso ouvir e refletir a respeito, levando em conta as motivações do parceiro.

Negociar -. Uma relação tem muito mais oportunidades de sobreviver quando os seus parceiros estão dispostos a fazer concessões. Ao se unir a outra pessoa, nenhum dos parceiros precisa abrir mão das suas características e hábitos pessoais; é o que se chama “manter a individualidade”. Um casal é constituído por dois indivíduos e não por duas cópias. Portanto, haverá diferenças individuais entre o casal, E para que tais diferenças não afetem a harmonia da relação, É preciso que sejam administradas através de uma negociação que satisfaça a ambos. Não funciona mais essa historia do “eu sou assim e se me quiser tem que ser assim”. Cada um deve procurar agir de forma a preservar e reforçar cada vez mais a relação sem invadir os direitos do outro, mas também sem se sentir invadido.

Namorar - Este é o verbo óbvio. Independente de quanto tempo esteja junto, o casal precisa e deve namorar – cada um no seu estilo e na sua intensidade. Do período do namoro ao do casamento, as emoções não desaparecem, apenas mudam de essência, foco e características. A sedução, o desejo, o carinho – tudo isso deve e pode ser preservado ao longo dos anos – desde que o casal mantenha motivação e criatividade para isso. Tudo numa relação pode ser inovado, reformulado e reconstruído. Se houver amor, claro.

Na verdade, o Amor usa muitos verbos para contar sua história, mas por enquanto vou limitar-me a apenas estes cinco. Talvez em outro artigo eu complemente a lista – mesmo que não seja maio...
emersonluiz1969@bol.com.br... emerson1969@r7.com

PAI E MÃE RESPONSAVEL

Uma jovem professora de pré-escola me dizia que lhe causa muita tristeza ouvir repetidas vezes, de uma aluninha sua, este comentário: "Meu pai se separou da minha mãe, mas ele continua dando dinheiro para a comida."

Por que insiste nisso a pequena? Que estranha necessidade tem de valorizar tal atitude do pai, de modo a defendê-lo, justificá-lo diante dos coleguinhas e, especialmente, diante de si mesma? A menina sofre, porém não acusa o pai. Defende-o por amor. Tenta encobrir, com os argumentos que lhe ocorrem, a ausência paterna. E insiste no assunto, para que não persistam dúvidas.

Sabemos que esse exemplo não é um fato isolado. Antes, constitui hoje ocorrência muito freqüente os pais que se separam. Por isso é preciso armar-se de coragem e examinar a questão por outro ângulo: constitui hoje ocorrência muito freqüente filhos que sofrem desorientados, massacrados pelo conflito de constatarem a desunião daqueles para quem se inclinam amorosamente. Não raro, vêem-se divididos nos seus afetos, sofrendo remorsos.

Cada filho é um bem em si mesmo, por mais dificuldades que sua vinda acarrete. Está situado no ponto de encontro do amor entre o pai e a mãe, vem confirmá-lo, fortalecê-lo, aprofundá-lo. Cada filho exige dos pais um aprimoramento no exercício de se doar pelo bem de outrem, apela ao seu interior, à razão e à sensibilidade; clama por identificar neles a grandeza natural a que todo homem procura se ordenar, a imagem onde espelhar-se... E quando essa expectativa se frustra, frustra-se também boa parte de suas mais nobres aspirações.

Ninguém ignora que a convivência no lar pode ser abalada por fatores internos e circunstâncias externas, que ameaçam reduzir o amor a um jogo de egoísmo e orgulho. Mas uma arraigada convicção do valor da paternidade e da maternidade pode ser um antídoto eficaz para não sucumbir a certas solicitações, ainda que a opinião pública, nestes tempos de muita paixão e pouco amor, incentive a prevalência das fraquezas humanas sobre um ideal maior, de dignidade e honradez.

E como adquirir essa convicção? No caso da mulher, a constituição física, bem como a sua estrutura psicofísica, comportam em si a disposição natural para a maternidade. Além disso, a disponibilidade da mulher ao dom de si e ao acolhimento da nova vida completa o cenário que a predispõe para a maternidade como fato e fenômeno humanos. Uma vez concebido o filho, recai sobre a mãe o peso de lhe entregar as energias de seu corpo e de sua alma. Já se vê que a convicção do valor da maternidade tem muito mais possibilidades de se arraigar na mulher do que o da paternidade no homem. Afinal, o homem encontra-se sempre fora do processo de gestação e nascimento da criança. Deve, portanto, aprender da mãe de seus filhos a sua própria paternidade, esforçando-se por desenvolver em seu íntimo a capacidade de dar atenção à pessoa concreta do filho. Ao mesmo tempo, deve reconhecer que tem um débito especial para com a mulher, no conjunto dos fatos que os fazem genitores.

Nas últimas décadas, sob a pressão dos conflitos desencadeados pelo movimento feminista, muito se tratou do tema da maternidade. Já a paternidade não tem despertado tanta reflexão, como se fosse possível tratar os dois temas isoladamente. Não sei até que ponto essa dissociação no campo teórico pode ter contribuído para a dissociação na prática, mas o fato é que os casais chegam a acreditar que a sua separação nada tem a ver com a educação dos filhos. Como se a educação dos filhos não exigisse a dúplice contribuição dos pais, e o seu bom e amoroso relacionamento não contribuísse para a felicidade deles. E como se a separação não concorresse para a insegurança, favorecendo o desestímulo e as frustrações dessas crianças e jovens.

Cabe também destacar que - por conta de uma mal entendida realização feminina, que situou a importância profissional e social da mulher apenas fora do lar - a maternidade viu-se pressionada a reduzir-se à mera reprodução, a uma função fisiológica que não envolveria a essência feminina. Ora, essa redução da maternidade equivaleu também a reduzir a paternidade. O homem virou sêmen congelado, como já o vem apontando há algum tempo Antonieta Macciocchi, uma das intelectuais feministas de maior destaque na Europa.

Dar dinheiro para a comida, sair a passeio nos fins de semana, resolver problemas - na maioria das vezes financeiros - pelo telefone... Tudo sem tocar no nome da mãe. Cria-se com freqüência uma situação perversa: a mãe, a quem cabe geralmente a guarda dos filhos, é a figura que exige deles uma certa conduta no dia-a-dia, enquanto o pai se situa no lado do prazer, dos passeios inesquecíveis nos fins de semana. Que distância do convívio familiar global, quando pai e mãe providenciam o sustento da família, administrando os momentos de trabalho e lazer, resolvendo os problemas juntos, esquecendo-se de si para atender aos outros, relevando, superando os conflitos!

Evidentemente, as crises matrimoniais não são desencadeadas exclusivamente pelos maridos, mas, já que comemoramos o Dia dos Pais, seria muito pedir-lhes que reflitam sobre a essência da paternidade? O que deve haver para além da disposição (aliás, louvável) de levar os filhos pequenos ao colo entre a multidão que se movimenta nos shoppings? O que há para além do dinheiro que custeia as modas? Será que os filhos não observam mais nada? E, se observam, o que têm para ver? O que se lhes oferece como exemplo de firmeza de caráter, responsabilidade, persistência, honestidade, paciência, sinceridade? Sabemos que as virtudes só falam quando são vividas. Quem sabe um pouco de reflexão, boa vontade e disposição humilde de retificar ofereçam uma chance a tantos adolescentes desiludidos em conseqüência das tristezas que vivenciam no lar. Será que não vale a pena, papai? (Será que não vale a pena, mamãe?) emersonoliveira07@gmail.com ...emersonluiz1969@bol.com.br,...emerson1969@r7.com

sábado, 19 de junho de 2010

liçao12

A Opção pelo Povo de Deus - emersonluiz de oliveira
Publicado em 15 de Junho de 2010 as 02:09:17 PM Comente
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL


LIÇÃO Nº 12 - DATA:20/06/2010

TÍTULO: “A OPÇÃO PELO POVO DE DEUS”

TEXTO ÁUREO - Hb 11:25-26

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Jr 40:1-6


e-mail:emersonoliveira07@gmail.com

blog: http:/altosconhecimentos.blogspot.com/

I - INTRODUÇÃO:

A decisão de Jeremias de permanecer com o remanescente de Judá foi:
(1º) - Ousada e patriótica (Jr 40:6); e
(2º) - Influenciada, sem dúvida, pela sua fé em que a terra adjacente seria reocupada (Jr 32:15), como evidentemente não foi tocada pela guerra (Jr 40:12).
Embora Jeremias soubesse que a esperança do futuro do povo do Senhor estava com os exilados na Babilônia (Jr 24:4-7), ele escolheu ser guia do mesmo povo que o havia rejeitado com tanta persistência, optando, assim, pelo povo de Deus (Jr 40:10).
Desta forma, Jeremias demonstrou que a vida espiritual passa por fases que nos levam a um crescimento tal, que a Palavra de Deus utiliza-se da expressão de podermos chegar “à medida da estatura completa de Cristo”.
Em qual fase espiritual nos encontramos? Estudemos a Bíblia Sagrada e vejamos cada uma delas. Ao final, tiremos nossas conclusões.
II - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE:

“ANTES, SEGUINDO A VERDADE EM AMOR, CRESCAMOS EM TUDO NAQUELE QUE É A CABEÇA, CRISTO” - Ef 4:15
Crescer é um processo. A Bíblia ensina que há uma semelhança marcante entre os desenvolvimentos físico e espiritual, falando a respeito de, pelo menos, três etapas no desenvolvimento espiritual que correspondem a três etapas no desenvolvimento físico. São eles:
(1ª) - A PRIMEIRA INFÂNCIA;
(2ª) - A MENINICE; e
(3ª) - A VARONILIDADE
Vejamos cada uma delas separadamente.
II.1 - A PRIMEIRA INFÂNCIA:

“DESEJAI AFETUOSAMENTE, COMO MENINOS NOVAMENTE NASCIDOS, O LEITE RACIONAL, NÃO FALSIFICADO, PARA QUE, POR ELE, VADES CRESCENDO” - I Pe 2:2
A palavra “racional” ou “puro” utilizada no versículo acima significa “não diluído”.
O leite espiritual é integral e da mais nutritiva qualidade. Seu propósito é fazer os bebês espirituais crescerem.
Aquelas pessoas que nunca tenham visitado uma igreja antes, nunca ouviram a pregação do evangelho de Cristo, precisam da obra de continuidade, de alguém para orar com elas, conversar com elas e ajudá-las com seus problemas, porque são nenês recém-nascidos. Precisarão de discipulado.
Façamos, então, a comparação entre o crescimento físico e espiritual na PRIMEIRA INFÂNCIA:
As pessoas quando nascem são nenês, exigindo diversos cuidados:
(1) - Uma das primeiras coisas que nos atrai num neném é A SUA INOCÊNCIA. Ninguém imagina que um bebê tenha um passado; e não tem mesmo!
(2) - Os bebês nada sabem; não conseguem cuidar de si mesmos; não podem fazer muita coisa; não andam; não se vestem sozinhos. Na realidade, não fazem nada por conta própria. Fazem pouco mais do que comer e alimentam-se pouco mais do que com leite.
(3) - O bebê é ignorante: Não imagina o perigo de se colocar na boca qualquer coisa que estiver ao seu alcance: coloca as mãos na boca; quando começa a engatinhar no chão, se achar um parafuso, colher ou bicho…, vai para a boca. Eles não entendem a respeito dessas coisas. Não sabem o que deve ou não deve ir para a boca. E nenês têm morrido como resultado dessa falta de conhecimento. Comeram alguma coisa venenosa que acabou com a vida deles.
(4) - Os nenês deixam-se mimar facilmente e tornam-se irritáveis. É fácil demais mimá-los com uma luz acesa ao ponto de exigirem iluminação durante toda a noite. É tão fácil mimá-los no colo até exigirem cada vez mais.
Assim, espiritualmente falando…
(1) - Embora a inocência seja típica da etapa da primeira infância do Cristianismo, é uma característica que nunca devemos deixar para trás no nosso processo de crescimento espiritual. Devemos manter este estado de inocência e o motivo é que, caso contrário, cairemos na condenação do diabo e seremos derrotados na vida espiritual. Quando uma pessoa se converte a Cristo, ela deixa de ter um passado, tornando-se uma nova criatura - II Cor 5:17.
(2) - O novo convertido é sincero, cheio de fé e disposto a aprender, pois até então, não sabe nada; precisará de discipulado. Se receberem o genuíno leite espiritual da Palavra, como ele crescerá.
(3) - Precisamos tomar cuidado com aquilo que entra em nossa boca espiritual. Precisamos tomar tanto cuidado com aquilo que lemos, quanto com aquilo que comemos fisicamente. É muito comum o tipo de cristão que não sente o mínimo problema em engolir alguma doutrina peçonhenta que envenenará sua vida espiritual e arruinará seu testemunho, se a aceitar - II Rs 4:38-41.
(4) - Há crentes que não querem sair da fase de nenês. São mimados, só querem ir para a Igreja se forem, primeiramente, visitados, se possível, pelo Pastor da Igreja; se ele não vier, nada feito. Fazem até “beicinho” e “pirraça”, pois são mimados. Mas leiamos Gn 21:8; I Sm 1:19-28 cf Sl 131:2.
Deve ser um dia festivo aquele em que os cristãos ficam suficientemente crescidos para não dependerem de mimos, de mamadeira. Precisamos crescer espiritualmente de tal modo que, ao invés de alguém precisar chegar até nós para nos visitar, para nos insuflar pressão, para nos escorar, orar conosco e nos alimentar, nós mesmos possamos estar andando lá fora, na presença de Deus, ajudando o próximo. Ao chegar a hora de sermos desmamados, devemos dar graças a Deus por isso - Hb 5:12-14.
I Cor 14:20 - Será que estamos ou permaneceremos na INFÂNCIA ESPIRITUAL? Nesta fase, optaríamos pelo povo de Deus, como fez Jeremias, mesmo sendo rejeitado persistentemente?
II.2 - A MENINICE:

“PARA QUE NÃO SEJAMOS MAIS MENINOS INCONSTANTES, LEVADOS EM RODA POR TODO VENTO DE DOUTRINA, PELO ENGANO DOS HOMENS QUE, COM ASTÚCIA, ENGANAM FRAUDULOSAMENTE” - Ef 4:14.
Aqui Paulo está falando dos meninos espirituais.
Escreveu esta carta em Éfeso e sabemos que havia pelo menos doze homens naquela Igreja - At 19:7
O sentido então era que aqueles homens já não seriam meninos, espiritualmente falando, mas adultos.
Vejamos, então, as características da etapa infantil do desenvolvimento espiritual, que são semelhantes às da etapa física:
(1) - A INSTABILIDADE - Na fase da meninice somos instáveis. Não se pode depender de um menino. Conforme o ditado tão citado, “não se pode colocar cabeça de adulto nos ombros de uma criança”. Não é possível e isso se aplica espiritualmente também.
(2) - A CURIOSIDADE - As crianças estão cheias de curiosidade. Quando chegamos em casa carregando algum embrulho e o colocamos sobre a mesa, a criança logo quer saber o que tem lá dentro. Algumas dessas crianças, na dimensão espiritual, tão-logo captam os sussurros de alguma fofoca, querem logo saber: “Quem? Quem?” - Estão cheias de curiosidade.
(3) - A TAGARELICE - As crianças nunca aprendem o valor do silêncio. São tagarelas. Muitas vezes na hora de dormir, os filhos ficam no quarto conversando e rindo em tom elevado até altas horas da noite. E vemos que pessoas na etapa juvenil do crescimento espiritual estão quase sempre falando muito.
Mas leiamos Pv 10:19; Ec 5:3 - Precisamos aprender a ficar quietos. A criança não entende bem as coisas e por isso sempre está tagarelando. As pessoas que falam o tempo todo usualmente incorrem em pelo menos três pecados:
(A) - MALEDICÊNCIA - Ou seja, comentam e debatem os defeitos e as faltas de outras pessoas que estão ausentes.
(B) - FALAM VAIDADES - Isto é, sempre falam a respeito de si mesmos ou adotam conversas vãs, falando tolices.
(C) - FALAM PIADAS e ANEDOTAS inconvenientes - Ef 5:3-4 - Tem crente que guarda muitas piadas e anedotas denominadas “santas”, mas não consegue guardar em sua mente um versículo bíblico sequer!
I Cor 3:1-3 - Será que estamos ou permanecemos na fase de MENINOS ESPIRITUAIS? Se estivermos, temos condições de fazer a opção pelo povo de Deus, como Jeremias?
II.3 - A VARONILIDADE:

“ATÉ QUE TODOS CHEGEMOS À UNIDADE DA FÉ E AO CONHECIMENTO DO FILHO DE DEUS, A VARÃO PERFEITO, À MEDIDA DA ESTATURA COMPLETA DE CRISTO” - Ef 4:13
“QUANDO EU ERA MENINO, FALAVA COMO MENINO, SENTIA COMO MENINO, DISCORRIA COMO MENINO, MAS, LOGO QUE CHEGUEI A SER HOMEM, ACABEI COM AS COISAS DE MENINO” - I Cor 13:11
Existem três características do homem maduro espiritualmente. Vejamos quais:
(1) - ESTIMA EM POUCO AS COISAS TERRENAS - Hb 11:24-26 - Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó. Pensemos naquilo que Moisés recusou: Tinha honrarias, riquezas e prestígio; possuía as coisas que a terra e o mundo podiam oferecer. Mesmo assim, considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito. Deus quer que prosperemos material, física e espiritualmente - III Jo 2; Is 1:19; Sl 1:3 - Mas, uma das características de ficarmos espiritualmente adultos é estimarmos em pouco as coisas da terra.
(2) - É INSENSÍVEL DIANTE DA CENSURA OU DO LOUVOR - I Cor 4:3-4 - Paulo crescera na maturidade de tal maneira que procurava ser aceitável somente a Deus. Não era influenciado e nem afetado por aquilo que os outros pensavam dele. Não se deixou escravizar por ninguém.
Não se tratava de uma independência carnal, mas de uma santa dignidade. A lei do amor dominava-o. Ele não ficava facilmente envaidecido, nem era irritável ou ressentido.
Os crentes imaturos ficam melindrados ou envaidecidos. Se forem criticados - mesmo que seja só na imaginação - ficam inquietos, pouco à vontade e cheios de auto-compaixão.
Por outro lado, se alguém presta atenção a eles e os aprecia, sentem-se enlevados e cheios de sua própria importância.
O crente maduro tem consciência de Deus; sempre está consciente daquilo que a Palavra De Deus diz a respeito dele e a ele.
(3) - É CAPAZ DE RECONHECER QUE DEUS ESTÁ OPERANDO - Gn 41:51-52 - Aí seria uma oportunidade magnífica para a maioria das pessoas que não tem maturidade espiritual e que ainda fossem bebês espirituais para realmente se ufanarem.
Teria sido uma perfeita oportunidade para José se envaidecer e dizer: “Olhem para mim. Lembram-se dos sonhos que tive? Acabam de ser realizados!” Todavia, José era magnânimo, tinha grandeza de alma - Gn 45:5-9.
Quando conseguimos enxergar Deus operando em todas as coisas, podemos regozijarmos em tudo quanto acontecer. E se ainda não pudermos ver a operação de Deus, o próprio inimigo enxergará isso, da mesma forma que Nebuzaradã, quando a teologia esteve na sua boca: Jr 40:3-4 comparar com Gn 26:12-33; Ex 14:24-25.
Hb 6:1-3 - Será que estamos e permaneceremos na fase espiritual da VARONILIDADE? E nesta fase, optaríamos pelo povo de Deus, mesmo se formos rejeitados com persistência, como o foi Jeremias?
III - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Deus nos faz começar na vida espiritual da mesma maneira que começamos na vida natural. Quando nascemos, começamos com o leite. Nesta fase, certamente não poderíamos comer carne. No entanto, não podemos permanecer bebês espirituais; precisamos crescer até chegarmos ao pleno conhecimento de Cristo, à perfeita varonilidade.
Isto só conseguiremos quando recebermos o verdadeiro, santo e puro conhecimento, que vem por meio da alimentação da Palavra de Deus. Aí, sim, conseguiremos chegar ao estágio de “varões perfeitos”, pois passaremos a ter…
(A) - … Conhecimento do plano de Deus, que foi executado pelo Senhor Jesus, enviado para isso;
(B) - … Conhecimento daquilo que somos em Cristo e daquilo que Cristo é em nós;
(C) - … Conhecimento daquilo que Ele fez por nós na Sua morte, sepultamento, ressurreição, ascensão e entronização à destra do Pai;
(D) - … Conhecimento daquilo que Ele está fazendo por nós agora mesmo, sentado à destra do Pai, onde Ele vive para sempre fazendo intercessão por nós;
(E) - … Conhecimento do nosso direito de chegarmos com santa ousadia e ficarmos diante do glorioso Trono de Deus, Trono de graça e de misericórdia;
(F) - … Conhecimento do fato de que Cristo derrotou satanás e os demônios, e que todas as forças dos principados e potestades das trevas neste mundo tenebroso, são potências destronizadas e que não tem poder e governo sobre nós.
Se assim o fizermos, estaremos chegando além do leite espiritual; estaremos sempre optando pelo povo de Deus, mesmo se formos rejeitados com persistência, visto que estaremos nos alimentado com “o pão dos poderosos”, vindo diretamente dos altos céus:
“POSTO QUE TIVESSE MANDADO ÀS ALTAS NUVENS, E TIVESSE ABERTO AS PORTAS DOS CÉUS, E FIZESSE CHOVER SOBRE ELES O MANÁ PARA COMEREM, E LHES TIVESSE DADO DO TRIGO DO CÉU. CADA UM COMEU O PÃO DOS PODEROSOS; ELE LHES MANDOU COMIDA EM ABUNDÂNCIA” - Sl 78:23-25.
E aí? Em que fase da vida espiritual nos encontramos?
FONTES

sábado, 29 de maio de 2010

liçao9 escola biblicadominical

LIÇÃO 9 - ESPERANDO CONTRA A ESPERANÇA

Texto áureo: Jó 14.7 Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos”

Leitura Bíblica em Classe - Jeremias 30.7-11

SÓ COM DEUS AS ESPERANÇAS SE REALIZAM

1. A ESPERANÇA COM FÉ ENXERGA NOVOS COMEÇOS

No profundo da desolação a profecia se cumpre - Jeremias 30.7 Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela. Mateus 24.21 Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.
Os julgamentos divinos sempre são remediais - Jeremias 30.8 Porque será naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço e quebrarei as tuas ataduras; Ezequiel 36.26 E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.
Da disciplina corretiva viria tempos de refrigério - Jeremias 30.8b…e nunca mais se servirão dele os estranhos Romanos 11.26 E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades.
2. A ESPERANÇA SEMPRE CRÊ EM TEMPOS MELHORES

Os pactos divinos não são provisórios e sim eternos - Jeremias 30.9 mas servirão ao SENHOR, seu DEUS, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei. 2 Samuel 7.12 E prepararei lugar para o meu povo, para Israel, e o plantarei, para que habite no seu lugar, e não mais seja removido, e nunca mais os filhos da perversidade o aflijam, como dantes,
A vida soergue das suas raízes que não morreram - Jeremias 30.10a… Não temas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei das terras de longe, Ezequiel 37.12 Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu abrirei os vossos sepulcros, e vos farei subir das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel.
Os males do passado são anulados pela restauração - Jeremias 30.10b…e a tua descendência, da terra do seu cativeiro; e Jacó tornará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize. Zacarias 9.12 Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos anuncio que vos restaurarei em dobro.
3. A ESPERANÇA VÊ UM TEMPO DE VIVER EM BENÇÃOS

A presença divina é garantida com o seu povo - Jeremias 30.11a… Porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar, porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, Mateus 25.32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;
A salvação divina envolve processos dolorosos - Jeremia 30.11b…porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida e, Lucas 12.47 E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
A correção divina adverte distanciar do pecado - Jeremias 30.11c…de todo, não te terei por inocente. Gálata 6.7 Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.

terça-feira, 25 de maio de 2010

estudos biblicos

Sexo oral e anal, mesmo durante o casamento,
têm aprovação de Deus?


“Vós, maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, a fim de apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Afinal de contas, nunca ninguém odiou a sua própria carne, antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; pois somos membros do seu corpo”. Efésios 5:25-30.


A pergunta que dá título a nossa reflexão semanal é uma das mais intrigantes no meio do povo cristão, senão a que mais desperta controvérsias. Ela esteve publicada no nosso site durante meses para participação aberta de todos os internautas. E, confesso, que grande ainda é a dúvida com relação ao tema. Em termos percentuais, digamos que 50% afirmou ser contra e os outros 50% a favor. Mas esse equilíbrio de opiniões é reflexo da heterogeneidade presente nos ensinamentos que as igrejas evangélicas promovem hoje em dia com os membros. Algumas doutrinas e alguns líderes ensinam que, durante o casamento, tudo é válido em termos de comportamento sexual entre o casal. Outros líderes indo exatamente ao extremo oposto: abominam radicalmente a prática do sexo oral e anal no matrimônio. Ainda existem aqueles pastores que preferem uma postura mais... digamos... conciliadora: aprovando um dos tipos de sexo (o mais comum o oral) e condenando o outro (o anal, claro). E quando não, deixando completamente livre ao entendimento do casal na cama. É certo que a Bíblia não trata desse tema de forma direta e explícita, até porque, à época em que foi escrita, a prática do sexo oral e anal se dava apenas entre casais pagãos, como ocorrera aos habitantes de Sodoma. Mas isso não significa que a Palavra de DEUS seja omissa.

Veja o que escreveu o apóstolo Paulo: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas (os que praticam sexo anal)(...) não herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6:9-10). Podemos também ver através de correlações, inferências, legítimas interpretações saber o que é agradável e o que não é agradável a DEUS, até mesmo em temas que só apareceram na contemporaneidade.

O sexo é o principal alimento que o casal dispõe durante a vida de casados. Ele existe para suprir uma necessidade da carne, moderada, liberada e abençoada por DEUS, e com fins de promover a edificação da vida espiritual do marido e da mulher. No mundo espiritual, temos a oração como principal alimento da alma. No mundo carnal, o sexo: “Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração. Depois ajuntai-vos outra vez, para que satanás não vos tente por causa da incontinência” (1 Coríntios 7:5). Porém o fato de, segundo a vontade de DEUS, o sexo ser praticado apenas depois de casados, não significa dizer que o direcionamento do ato esteja apenas ao critério do homem e sua esposa. Mesmo unidos sob o consentimento da igreja e do civil, eles mais do que nunca têm que continuar colocando DEUS na direção de tudo. Em síntese, a ação divina não se restringe apenas ao momento da celebração religiosa e civil. Ela prossegue em todas as atitudes na vida dos cônjugues.

A união sexual do homem e da mulher após o casamento é comparada à relação de Cristo com a sua noiva (a Igreja). A carne de CRISTO, embora muito desgastada pelas viagens missionárias e pela violência sofrida antes de Sua morte, sempre esteve incontaminável do pecado, desde o instante de sua concepção pelo poder do Espírito Santo na virgem Maria. Por isso, JESUS se ofereceu à sua Igreja (povo escolhido e separado) sem mácula, irrepreensível, nem rugas ou coisa semelhante. Salvos pelo sacrifício feito em cruz, passamos a receber o Espírito Santo em nosso corpo; vivemos transformados; passamos a ser chamados Luz do Mundo e Sal da terra, geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, templo vivo onde mora e habita o Espírito de DEUS. Saímos do nosso corpo simples e mortal, entregue à prevaricação, ao pecado e nos juntamos ao corpo glorificado de JESUS. Passamos a ser integrantes do Seu corpo. Assim era o homem e a mulher antes do casamento. O sexo, sem a aprovação de DEUS, representa apenas uma satisfação meramente instintiva, carnal, diabólica. As duas carnes ainda não se fizeram uma. Quando José recebeu a notícia do anjo que a sua noiva, Maria (até então sem nenhuma experiência sexual), ficaria grávida pela ação pura e simples de DEUS, a primeira reação que ele teve foi de fugir, de abandoná-la. Quanto ao nosso corpo, cada membro tem sua função natural específica e determinada por DEUS.

Os olhos não podem fazer a função dos pés, nem os ouvidos a função dos joelhos. Se hoje é muito difícil aceitar e suportar a idéia de que o único caminho que DEUS deixou para que haja a relação sexual entre o homem e a mulher durante o casamento é pela via normal (penetração do pênis na vagina), foi porque satanás já se apossou da mente e da carne do casal, escravizando-as. Observe o que diz o livro de Romanos: “E como eles (homens e mulheres) não se importaram de ter conhecimento de Deus, Ele os entregou a um sentimento pervertido, para fazerem coisas inconvenientes. Estão cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, engano e malignidade. (...) Embora tenham conhecimento da justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam” (1:28, 29 e 32). A boca, além de ingerir alimentos materiais que dão sustentação ao nosso corpo, tem por função especial a de louvar a DEUS e a de falar da Sua Santa Palavra. E se a boca é o meio de ingestão de alimentos, o ânus de excreção de fezes. O marido que constrange a sua esposa para tal solicitação aberratória ou a esposa que insinua o marido para esse tipo de desejo sexual, um ao outro se deprava, e aos poucos vai colecionando maldição sobre a família e sobre o casamento. É imprescindível que o casal ore a DEUS antes de toda relação sexual, oferecendo-O os corpos para o Seu louvor e a Sua glória.

A prática do sexo oral e anal entre casais é completamente abominável a DEUS, constituindo numa aberração da natureza humana, e entrou no meio da igreja cristã quando ela decidiu aderir a tal da modernização, fugindo dos exageros que antes cometera. Esse tipo de adaptação à modernidade é maligna e trouxe sérios prejuízos à igreja de DEUS aqui na terra: não só distorceu o comportamento de casais quanto ao sexo, como também na forma dos cristãos cultuarem; no falar; no vestir, no cantar etc. Lembre-se, pois, da igreja de Sardes, cujo nome tem vida, mas está morta, porque suas obras não se encontram perfeitas diante de DEUS (Apocalipse 3). A igreja de antigamente, tirando os excessos (roupas, corte de cabelo etc), era bem menor em quantidade de fiéis, mas bem melhor em qualidade espiritual comparando-a com a igreja de hoje. Atualmente as igrejas cristãs se adaptaram a vários tipos de costumes mundanos (com a mera finalidade de agradar a diversos tipos de pessoas) que, se colocarmos juntas 100 pessoas (cristãs e mundanas), num mesmo ambiente, será difícil identificar as que são evangélicas.

Enfim, no dia em que essas igrejas voltarem a amar a CRISTO no primeiro Amor, muitos saltarão fora, porque servem a DEUS por comodidade dos seus costumes. Só prosseguirá na caminhada santa em busca da Canaã celestial quem realmente desejar ser santo, quem verdadeiramente se dispor a renunciar a si mesmo, inclusive a própria carne, tomar a sua cruz e a seguir o Filho de DEUS. Façamos, a partir de hoje, uma autoavaliação de como está o nosso testemunho cristão; e, se possível for, arrependemo-nos de todas as obras más. Não só na frente de homens, como quem só quisesse agradá-los, mas também entre quatro paredes, onde os olhos do homem natural não enxergam, mas o DEUS onipresente a tudo observa, “para que andeis de um modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e sua glória” (1 Tessalonicenses 2:12). Amém, Senhor JESUS!!!
NÃO MUDE DE RELIGIÃO: MUDE DE VIDA”.

segunda-feira, 15 de março de 2010

a imaginação das crianças

Mamãe – diz Maria de quatro anos – a Branca de Neve diz que me vai levar ao bosque para conhecer os sete anões…”

- Está bem – diz a mãe aborrecida -, mas não digas essas parvoíces e não mintas mais.

É bom observar com a criança as mentiras que ela inventa. Para os miúdos, às vezes, o real anda de mãos dadas com o imaginário. Quando inventam, não mentem intencionalmente, apenas imaginam. Neste artigo sugere-se como lidar com esse pequeno sonhador e orientar a sua imaginação.

A criança costuma misturar o real com o imaginário. Não sabe onde termina um e começa o outro. Branca de Neve, Capuchinho Vermelho, a bruxa ou o dragão podem ser companheiros de jogos.

O trabalho dos pais e educadores deve ser o de orientar devidamente a imaginação do pequeno.

Há pessoas que pensam que o menino deveria descer à realidade em todos os momentos e que contar-lhe histórias de fadas é um absurdo.

Sonhar, faz falta

Qual será a atitude correta?

Em nossa opinião, a criança deve dar rédea solta à sua imaginação para criar e, através da criatividade, desenvolver a sua inteligência. Um miúdo sem imaginação será mais tarde um adulto intelectualmente pobre.

A criança precisa de sonhar com personagens de ficção. Gnomos, princesas, gigantes e fadas fazem parte do seu mundo mágico. São os protagonistas criados pela imaginação infantil, através de inumeráveis histórias.

Educar o filho longe das fantasias próprias da sua idade é convertê-lo num pequeno-homem antes do tempo. A criança distingue-se do adulto pela capacidade e também pela necessidade de abstração da realidade: pode falar com sereias, julgar que é um índio, vestir a bata de médico e operar o seu irmão mais pequeno e, logo a seguir, chamar a mamã para o levar à casa de banho. E tudo isto em menos de meia hora. Interpretou quatro histórias fantásticas, mas no fim converteu-se no filho da sua própria mãe…

Para se amadurecer bem, tem que se passar por algumas situações desde que se nasce até morrer, e a fantasia ocupa um lugar muito importante nos primeiros anos da vida.

Todas as crianças gostam de imaginar que são reais certas personagens, como o Super-homem ou os Reis Magos. A nós, adultos, fizeram-nos muito felizes. Nenhum menino pode ficar traumatizado por descobrir que não existem. Pelo contrário, a época do Natal, e outras, convertem-se em festas alegres para as crianças, que põem a trabalhar toda a sua imaginação.

O melhor método

Uma criança sem imaginação será no futuro um adulto intelectualmente pobre.

Não se deve cruzar os braços e esperar que o filho, naturalmente, desenvolva a sua imaginação. A mãe natureza não é suficiente. Tem que haver um empenho em dar ao pequeno todas as oportunidades possíveis para que imagine, crie e desenvolva o seu cérebro.

Como se consegue isso?

- Através de brincadeiras criativas com massinha, construções e barro. A criança manipula diretamente os materiais e faz árvores, casas, pontes, etc.

- O vídeo de forma controlada e seleção de programas é um meio muito eficaz para estimular a imaginação.

- Os jogos com os objetos mais simples da casa. Procura-se fabricar brinquedos com caixas de sapatos, pedras, pedaços de madeira, miolo de pão, etc.

- Bonecos pequenos com os quais se podem inventar mil histórias.

- Tintas e muitas folhas brancas podem fazer do seu filho um pequeno Picasso.

- Os jogos de interpretação são muito divertidos; a mãe pode ser a avozinha e os pequenos o lobo e o capuchinho vermelho.

- O contacto com a natureza é muito importante para o desenvolvimento da imaginação da criança. Aproveitar os fins de semana e ir para o campo com os filhos. Contar-lhes histórias de animais. Ensinar-lhes os nomes e como crescem as árvores e as plantas, ou brincar com terra a construir cabanas…

- Os contos bem contados, ditos devagar, oferecem à criança muitos recursos para sonhar e imaginar.

- O banho também pode ser divertido: à segunda com muita espuma, à terça com sais de cor, à quarta com todos os bonecos na água, à quinta com óculos de mergulhar…

O grau de imaginação que se desperta no filho depende da maneira como ele é educado.

Não reprimir constantemente a sua imaginação e evitar:

- Que um filho se converta em sujeito passivo das suas atividades: colado à televisão ou observando como os outros jogam.

- Que se tenha que passar o dia inteiro a vesti-lo e a dar-lhe de comer…

É claro que tudo tem a sua idade e que os primeiros anos são aqueles em que é preciso acompanhar constantemente a criança, mas chegará o momento em que ele tem que vestir as calças sozinho.

A atitude ideal é deixá-lo só, embora sob vigilância, para que aprenda a ter iniciativas.

- Não proteger demasiado o filho. Tem que cair, experimentar e conhecer. Se se meter numa redoma de vidro o seu cérebro nunca se desenvolverá. A mãe deve aprender a ser positiva quando educa o filho.

- Animá-lo a participar ativamente nos jogos e a tomar as suas próprias iniciativas. Não decidir sempre por ele.

Demonstrar alegria quando mostra alguma coisa feita por ele próprio (de sonhos, bonecos coloridos, etc.).

- Tal como na educação, o exemplo é o mais importante: tratar o filho com imaginação, para que ele nos imite.

Fazer planos divertidos e variados

- Romper a monotonia diária com alguma surpresa inesperada: uma pessoa amiga que vem a casa almoçar ou o pato com que sonhava há muito e que o pai acabou por lhe comprar.

Pode haver motivos de preocupação?

Há crianças que estão convencidas de que são Robin Hood, Asterix ou a Gata Borralheira. Algumas são mesmo capazes de ter conversas diárias com toda a família Disney.

Os extremos não são bons. A criança tem que perceber que a imaginação tem limites determinados e não pode levar dias inteiros a imaginar que é o Peter Pan.

Se um filho não faz mais nada do que sonhar e andar o dia inteiro nas nuvens, tal situação pode dever-se a algumas circunstâncias:

- Demasiada dureza em casa e castigos desmedidos.

- Pode ter problemas de timidez. Como lhe custa relacionar-se com crianças da sua idade, converte-se em Superman e desta forma sente-se seguro e forte.

- Muitas vezes ultrapassa os limites da imaginação para fugir a uma realidade familiar que lhe causa desgosto: discussões entre os pais, famílias separadas, ambientes de profunda tristeza…

- Notas más. Fracasso escolar. Sobretudo quando os pais reagem, maltratando psicologicamente os filhos pelas suas más notas.

Mas em qualquer altura é tempo de corrigir um filho, se ele sonha mais do que o devido. O remédio é tratá-lo com muito amor e paciência em doses elevadas.

- Nada de começar aos gritos sempre que diga que acaba de falar com o anão saltarino. Ensiná-lo a separar a realidade da fantasia: “Se quiseres, vamos conquistar o castelo da feiticeira má, mas tens de acreditar que ele não existe na realidade”.

- Corrigir qualquer situação familiar negativa que possa influenciar a criança (brigas, discussões…).

- Procurar ser sempre muito sincero quando o miúdo faz perguntas, e adaptar as respostas à sua idade.

Verdade ou mentira

Por vezes castiga-se injustamente o filho e chama-se-lhe mentiroso, porque responde a uma pergunta de forma completamente disparatada: “João, guardaste o caderno? Não, o papá levou-o…”. Isto é pura invenção, porque ele nem sequer sabe da existência do tal caderno. A reação, infelizmente, é castigá-lo por não ter dito a verdade.

O que acontece é que ele tem um tal terror às reações da mãe, que inventa qualquer coisa para sair da dificuldade.

Pode ainda suceder que nem pense na pergunta e, sem má intenção, diz a primeira coisa que lhe vem à cabeça.

Outra hipótese é o João gostar de inventar respostas, sobretudo quando nota que enerva os pais. De qualquer forma, a reação dos pais não pode ser agressiva. Não gritar, nem chamar-lhe mentiroso. Isso será magoá-lo negativamente com um qualificativo que ele não merece e em que pode ficar a acreditar.

Quando se repara que o filho não disse a verdade, deve dialogar-se calmamente com ele, para que explique por que respondeu incorretamente.

Procurar verificar se a mentira tem alguma coisa a ver com a sua imaginação ou invenção.

Quando a criança mente, oculta sempre qualquer coisa intencionalmente. Quando inventa ou imagina, não tem intenção de ocultar nada.



"A imaginação tem todos os poderes: ela faz a beleza, a justiça, e a felicidade, que são os maiores poderes do mundo." (

domingo, 14 de março de 2010

traição

10 atitudes de um traidor

1. Não demonstra mais interesse por sexo.
2. Fica mais amável do que o normal.
3. Ele se irrita com muita facilidade.
4. Leva o celular até quando vai ao banheiro.
5. Atende algumas ligações escondido.
6. Costuma exagerar nas crises de ciúme.
7. Anda gastando mais que o habitual.
8. Trabalha até tarde e vive tendo reuniões no final de semana.
9. Ficou vaidoso e comprou roupas novas.
10. Tem sempre desculpa para os atrasos: trânsito, futebol com amigos, pneu furado...
Como começar essa conversa difícil

Se você não tem certeza da infidelidade
Mantenha a tranquilidade para não perder a razão: quanto mais calmos os dois estiverem, melhor será o diálogo. Fale sobre as mudanças no comportamento dele e diga o que incomoda você. Questione se ele está com algum problema e se pode ajudá-lo. “Se a traição não aconteceu, meça as palavras nessa hora para não colocar seu relacionamento em risco”, alerta a psicóloga Kelen de Bernardi Pizol.

Se você tem provas de que ele é infiel
A raiva pode cegar você, impedindo de pensar de maneira clara e racional. Tomar atitudes sob o impacto da dor costuma gerar arrependimento depois. Pare e reflita se vai conseguir perdoar e conviver com a nova realidade, ou se o melhor a fazer é seguir sua vida sem o parceiro. Ao conversar, se coloque em primeiro lugar e veja se ele também está disposto a lutar pela relação

O QUE AS ESPOSAS ESPERAM DOS MARIDOS

Uma amiga pediu-me que escrevesse sobre como o marido deveria se comportar com a esposa.

Como sei que ela é cristã, penso que não precisaria dizer muita coisa, basta reproduzir-lhe parte da carta do apóstolo Paulo aos Efésios: “os maridos devem amar as suas mulheres como ao seu próprio corpo. Aquele que ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Com efeito, ninguém aborreceu jamais a sua própria carne, mas nutre-a e cuida dela”.

Uma primeira reação, porém, sempre que se depara com mensagem da Sagrada Escritura, é pensar que esteja superada, como que dirigida ao homem da antiguidade, ou, quando menos, que hoje em dia as coisas não são bem assim. Não concordo, porém, cara amiga, com essa forma de pensar, especialmente nesse assunto.

Pensar nela, antes que em si próprio, curiosamente, é condição essencial para a própria felicidade. O problema é que nós, homens, por vezes complicamos ou teorizamos muito, mas a mensagem é para ser vivida em detalhes bem pequenos do dia a dia. Por exemplo, pode-se parar uns breves minutos durante o trabalho para telefonar para ela apenas para perguntar como está, ou, se quisermos trazer a mensagem bem para o estilo do mundo moderno, podemos enviar um torpedo simplesmente para dizer aquilo que ela já ouviu (ou não?!) mais de mil vezes: eu te amo!

É fundamental a delicadeza no trato. Certa vez participei de uma celebração de bodas de ouro. Ao final, foi perguntado ao marido qual é o segredo de uma vida longa juntos. Esperava-se uma resposta bem elaborada, ainda que de pouco conteúdo, do tipo “o importante é o amor”, ou algo semelhante. Mas com o ar sereno de sempre, ele respondeu: “o importante é ter educação”. E depois explicou que com isso queria dizer que se deve cuidar para que não entre asperezas nem um tom amargo no trato, ao contrário, com o passar do tempo, o diálogo deve ir tomando feições mais cordiais e respeitosas.

Outro ponto que há de ser muito bem cuidado pelos maridos são as relações sexuais. Uma vez fui a um aniversário de criança. O garoto, não sei se por ser filho único, ou se pela má educação que lhe deram, havia se tornado um terrível egoísta. Após cantarem os parabéns, a mãe pediu a ele que cortasse o bolo e que desse o primeiro pedaço a alguém de quem gostasse muito. Diante do convite da mãe, não teve dúvida, disse que não cortaria o bolo, pois iria comê-lo inteiro sozinho, e imediatamente saiu correndo com o bolo nas mãos. O caso não tem a menor graça, mas o mais triste é que é exatamente assim que alguns maridos se portam com a esposa, egoisticamente, especialmente nas relações sexuais. Ou seja, busca ele exclusivamente o prazer próprio e, quanto a ela, trata-se de um meio necessário para que se alcance esse prazer.

Amar a esposa é saber valorizá-la diante dos outros, em especial com os filhos. Conheci um grande homem, agora já falecido, que tinha o hábito de, sempre que estava com os filhos, e a esposa não estivesse com eles, tecer elogios a ela. Com freqüência os fazia ver, por exemplo, como ela se dedicava a eles, como se esforçava por estar alegre e acolhedora quando o marido chegava em casa.

Em suma, cara amiga, com São Paulo ou sem ele, o grande desafio no casamento é manter o amor sempre jovem. E termino transcrevendo o que costuma dizer um amigo: “É relativamente fácil conquistar novas mulheres. Nos primeiros encontros, escondem-se os defeitos, apresenta-se como simpático e atraente, enfim, faz-se ela se enamorar por alguém que esconde o que é de verdade; o difícil é conquistar sempre a mesma, que já conhece todos os defeitos, o mau gênio, enfim, tudo aquilo que a faz sofrer. Mas é isso o que vale a pena, afinal, contentar-se com o fácil é coisa dos medíocres”.