domingo, 28 de agosto de 2011


Os pais perante o rendimento escolar

José Manuel Cervera e José Antonio Alcázar

Já escrevemos anteriormente que o primeiro motivo que provoca a relação dos pais com o colégio dos filhos é o da melhoria dos resultados escolares. E é lógico que assim seja. Deve ser um objetivo fundamental dos pais protagonistas da educação dos filhos que estes consigam desenvolver ao máximo todas as suas capacidades intelectuais: esse seria o verdadeiro êxito escolar do filho.
ÊXITO ESCOLAR = DESENVOLVIMENTO MÁXIMO DAS CAPACIDADES INTELECTUAIS MAIS FORÇA DE VONTADE NO ESTUDO
Também a escola e, portanto, o professor do nosso filho devem ter o mesmo objetivo e então, nas entrevistas com o professor, ainda que o rendimento escolar seja sempre um tema a tratar, analisá-lo-emos no contexto do nosso objetivo fundamental que é a educação integral do nosso filho e não nos limitaremos à visão limitada que suporia preocuparmo-nos apenas com a sua instrução.
A responsabilidade dos estudos recai sobre os pais, os professores e sobre o filho-aluno. É uma responsabilidade partilhada e, portanto, nenhuma das três partes deve permanecer à margem desta tarefa ou ter ópticas diferentes.
Nós, os pais, não podemos esquecer que o protagonista da aprendizagem é o nosso filho, o estudante, e que nunca pode ser sujeito passivo do processo educativo.
Para a aquisição de conhecimentos não basta que os professores expliquem e exijam, é preciso que o aluno realize o trabalho correspondente de aprender, que não é só <> mas analisar, completar ou ampliar, memorizar, etc. Como costumamos dizer:
QUE O ALUNO ESTUDE
O estudo é o instrumento necessário para a educação intelectual que inclui:
- Aprender a pensar;
- Adquirir a capacidade de discernimento para chegar a ser uma pessoa que saiba escolher;
- Obter a cultura que, se é autêntica, é uma forma de viver, etc.

O estudo infui no desenvolvimento de toda a personalidade, pois partimos da idéia de que:
O ESTUDO É O TRABALHO DO ESTUDANTE
Suponho que a alguns parecerá que esta frase destacada é evidente. Estamos com ela a querer sublinhar que um objetivo básico do estudo é conseguir a educação para o trabalho, que os nossos filhos reconheçam o papel do trabalho nas nossas vidas.
É preciso 'motivar' os filhos para que queiram estudar e conseguir que possam e saibam fazê-lo. Necessitarão:
MOTIVAÇÃO PARA O TRABALHO E TÉCNICAS DE ESTUDO
A motivação para o estudo mais intenso será:
UM BOM AMBIENTE DE TRABALHO E NA NOSSA FAMÍLIA
Quando na família se respira um clima de trabalho bem feito, quando os pais tornam os filhos participantes das suas aspirações profissionais, na medida em que as podem entender, quando o trabalho ocupa um lugar objetivo - nem ociosidade nem <> - e é aceite numa atitude de serviço, então, e só então, o ambiente familiar é uma motivação grande para os estudos dos filhos.
Os filhos valorizam muitíssimo a laboriosidade dos pais e a sua dedicação à família. O seu exemplo é decisivo para os ajudar a ser bons trabalhadores: é o melhor estímulo para os filhos. Sobretudo no caso dos alunos mais jovens: de nada serve que um pai trabalhe muitas horas fora de casa se, ao chegar, não realiza tarefa alguma em benefício da família, porque "está muito cansado".
Há pais a quem parece que só os preocupa na educação dos filhos que obtenham boas notas, pois reduzem a educação ao êxito escolar, como primeiro passo do futuro êxito social.
Estes pais que se ficam pelo resultado e se esquecem da educação como processo, como é necessária a mudança da pessoa do filho através do tempo, não estão a tratar os filhos como seres livres. Assim, a educação converte-se em treino, pois não se conta com os motivos, convicções e preferências de cada filho.
Para que o estudo seja um trabalho educativo deve pôr em jogo as faculdades pessoais, isto é:
- deve ser livre, realizado intencionalmente;
- assumindo a responsabilidade da própria tarefa.

Depois, para que o estudo seja um trabalho livre e possa servir como meio de educação, deve dar prioridade à pessoa, e não ao resultado objetivo desse trabalho.
Por conseqüência, é preciso indicar aos filhos ou alunos as razões do seu trabalho, sem reduzir o horizonte das tarefas escolares ao cumprimento de uma obrigação penosa que não haveria mais remédio senão fazer enquanto não chega o tempo das férias.
EDUCAR É DESPERTAR NOS ALUNOS:
A SATISFAÇÃO PELA OBRA BEM FEITA, DESENVOLVER A SUA CAPACIDADE PARA TRABALHAREM BEM
Portanto, nós, os pais, sob o ponto de vista educativo, devemos atender prioritariamente, quanto ao estudo dos nossos filhos, ao trabalho e ao esforço que realizam, e só depois ao nível objetivo alcançado: as notas ou classificações escolares.
Uma boa medida será sem dúvida seguir dia a dia, de maneira prudente mas real, os estudos dos filhos, ajudando-os discretamente a manter a exigência de um plano diário de estudo.
Os pais devem evitar as reações desproporcionadas perante <>. Dissemos que o importante é o esforço que o filho despendeu, não os resultados alcançados. Uma nota elevada sem esforço não merece um prêmio e, por vezes, uma aprovação pode ser motivo para uma celebração.
Os filhos melhor dotados, os de notas elevadas sem esforço, correm o risco de não ser educados numa virtude tão fundamental como a laboriosidade. De acordo com o orientador escolar, teremos que preparar-lhes um plano pessoal de estudos que fomente os seus hábitos de trabalho.
As classificações escolares devem servir para :
REFLETIR E DIALOGAR COM O NOSSO FILHO E PROCURAR SOLUÇÕES QUE MELHOREM O SEU TRABALHO-ESTUDO
Em conclusão, a exigência dos pais quanto ao rendimento escolar de um filho deverá ser coerente com as capacidades reais desse filho e centrar-se não nos resultados mas no esforço.
Para ajudar os nossos filhos nos seus estudos, temos de assegurar em casa, com as ações adequadas, as condições favoráveis para que trabalhem todos os dias:
- lugar tranqüilo para estudar;
- um ambiente familiar que anime a estudar;
- um horário de estudo que se respeita sem interrupções;
- o controle severo sobre a televisão, etc.;

mostrando sempre interesse pelo trabalho que realiza o filho.

Condensado do livro: As Relações Pais-Colégio, José Manuel Cervera e José Antonio Alcázar , Editora Rei dos Livros



A responsabilidade dos estudos recai sobre os pais, os professores e sobre o filho-aluno. É uma responsabilidade partilhada e, portanto, nenhuma das três partes deve permanecer à margem desta tarefa ou ter ópticas diferentes.




Estudo mostra que televisão limita o diálogo entre mães e filhos
Crianças de pouca idade, expostas à televisão e vídeos em lares de baixos níveis socioeconômicos são propensas a manter limitadas interações verbais com suas mães, segundo um estudo-pesquisa publicado hoje na revista "Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine" (Arquivos de Medicina Pediátrica e Adolescente).

"A televisão educativa não é uma solução", afirmou Alan Mendelsohn, diretor de investigação clínica no Departamento de Pediatria da Escola de Medicina, na Universidade de Nova Iorque.

Quando o televisor está ligado em qualquer tipo de programa, ou enquanto está passando um vídeo, o contato verbal entre pais e filhos menores é limitado, determinou o estudo.

A pesquisa apontou, por outro lado, que quando se trata de programas educativos, acompanhados conjuntamente pela mãe e seus filhos, a interação entre eles tende a aumentar um pouco.

A mesma pesquisa assinalou, entretanto, que tal programação de TV, chamada educativa, não promove, por si só, situações em que pais e filhos assistam juntos à televisão, de modo que não contribui efetivamente para a desejada interação verbal.

O que ocorre, com freqüência, é que a mãe liga a televisão para que as crianças se entretenham com os programas educativos, enquanto ela se ocupa de outras tarefas da casa, assinalaram os especialistas no assunto.

"Nossas conclusões são especialmente significativas, uma vez que as interações entre pais e filhos apresentam inúmeras e enormes ramificações  para o desenvolvimento infantil, que deveria se dar mais cedo, assim como para o progresso escolar e seu êxito durante a adolescência", pontuou Mendelsohn.

Devido a estas conclusões, o estudo sustenta a recomendação da Academia Estadunidense de Pediatria para que não se permita a meninos e meninas menores de dois anos assistirem a qualquer tipo de programação televisiva.

A Fundação Familiar Kaiser, em outro estudo-pesquisa, afirmou que 61 por cento das crianças abaixo de dois anos de idade estão expostas à televisão nos Estados Unidos.

O estudo da Universidade de Nova Iorque indicou que 97 por cento das crianças de seis meses de idade já ficam expostas a programas televisivos ou radiofônicos, a duas horas por dia, em média.

As conclusões deste trabalho também apresentam implicações para os médicos e demais pessoal qualificado em assistência da saúde, que trabalham junto a pais e mães de crianças pequenas, muitas das quais ficam expostas à televisão e aos vídeos, conforme afirmação de Mendelsohn.

O mesmo estudo aconselhou aos pediatras e pessoal ligado à área médica no trabalho com as crianças, que recolham todo tipo de informação sobre este aspecto da vida de seus pacientes, com dados sobre o tempo de exposição aos meios-mídia e o tipo de programação em causa.

Por outro lado, recomendou-se que enquanto houver probabilidade de que se mantenha tal tipo de exposição, os pais e mães permitam que seus filhos assistam somente a programas educativos, e mesmo assim só em caso de estar presente ou o pai ou a mãe dessas crianças.
Mendelsohn insistiu em que os médicos pediatras deveriam incentivar os progenitores para que aumentem a sua interação verbal com seus filhos menores durante as atividades diárias, independentemente dos horários de exposição aos meios-mídia, como pode e deveria ocorrer durante as refeições, brincadeiras ou leituras.
"O que nos preocupa é que pais e mães considerem os programas educativos somente como uma oportunidade para deixarem seus filhos frente ao televisor, em vez de se assentarem para assitir a esses programas em companhia deles, conversando com as crianças e com elas interagindo durante o programa", indicou Mendelsohn.

"Uma audiência passiva de programas de televisão não conduz a uma interação entre a criança e sua mãe", determinou. 

Mulher madura, mulher que sabe amar
María del Rocio Rivera Ramírez

As borboletas monarca voam pelo Canadá e pelos Estados Unidos até chegar ao Estado de Michoacán (México), já que nos bosques mexicanos encontram as condições ideais para o seu desenvolvimento e acasalamento. Assim que chegam à maturidade, começam sua viagem de volta. Maturidade que tem a ver com a capacidade de sobrevivência ante ao que as rodeará. Assim como as borboletas monarca, os seres humanos também vivem um processo antes de chegar à maturidade, o qual os permite serem donos das próprias decisões.
Na prática, ser maduro não tem relação direta com a idade, já que pode haver adolescentes maduros ou adultos imaturos. A maturidade é algo mais que ter chegado a certa idade, resulta ter superado uma série de experiências que refletem uma atitude de vida e tem como recompensa a plenitude.
Passar pelo processo prévio da maturidade pode ser árduo e doloroso. Alguns aspectos envolvidos no processo são:
  • Abertura e aceitação da própria dor
  • Conhecimento e aceitação de si mesma
  • Superação de si mesma
  • Disposição interior e decisão profunda de dar o melhor de si aos demais.
Hoje em dia, como em todas as épocas, a dor é parte inerente da nossa natureza. “Dor? Mas eu não quero sofrer”, dirão muitos. É natural que a rejeitemos. Se o dente me incomoda, vou ao dentista para que me dê um diagnóstico. Uma vez que assim o fez, farei o possível para seguir ao pé da letra as indicações médicas e, desta forma, amenizar a dor. Este tipo de dor é relativamente fácil de ser curada. Entretanto, há outros tipos de dores que não são fáceis de identificar e têm relação direta com o crescimento da pessoa.
Vivê-las é irremediável e superá-las é uma condição para o melhor desenvolvimento da nossa personalidade e para o nosso crescimento: dor quando nascemos e saímos  para um ambiente diferente do que estávamos no ventre de nossa mãe; dor quando nos levam pela primeira vez à escola quando não queríamos nos separar de nossa mãe; dor quando temos que compartilhar nosso mundinho com os irmãos ou amigos da escola; dor quando na adolescência começamos a nos conhecer e nos reconhecemos como diferentes dos outros; dor quando não somos aceitos por determinado grupo; dor quando o menino que gostamos não nos quer; dor no processo de escolha da carreira que iremos estudar; dor quando terminamos uma relação com o namorado; dor ante um aparente fracasso profissional; dor ao entender que a pessoa com quem nos casamos tem muitos defeitos que antes não haviam sido observados; dor no parto dos filhos; dor ao ter que educá-los com disciplina e firmeza; dor quando os filhos crescem e deixam o lar; dor quando morrem nossos pais; dor ao envelhecer e reconhecer que se é dependente de outros para sobreviver... Parece um assunto conhecido por todos, mas em muitos casos queríamos deixá-lo guardado em um armário e não ter de experimentá-lo.
Certa vez, uma amiga me disse que a melhor maneira de enfrentar a dor nesse crescimento é fazer o mesmo quando tomamos injeção: “Simplesmente deixar que coloquem a agulha e assim a dor será menor”.
Cada etapa da vida tem os seus próprios desafios: a infância, a juventude, a fase adulta e a velhice. Em nosso crescimento, cada processo traz consigo dor e sofrimento e, ainda que nos empenhemos em afastá-los de nossas vidas, estará presente, porque é necessário para o próprio crescimento e maturidade.
Muitos casais têm que sofrer esse processo de dor ou dificuldade durante o casamento e, ante os momentos de dor ou crise, decidiram se separar. As conseqüências deste tipo de decisão não se dão somente em nível pessoal, mas social. Segundo a Association of Teachers and Lecturers (organização com mais de 160 mil membros), “o declínio da família tradicional está criando um círculo vicioso de fracasso escolar, pobreza e crime”. Uma notícia do jornal de Londres Times, publicada em 24 de abril de 2007, dizia que segundo os estudos daChildren’s Society, mais de um quarto dos jovens menores de 16 anos sentem-se deprimidos por causa das tensões na família, nas amizades e no colégio.
Cada vez é mais freqüente a cultura do cômodo, de evitar o sofrimento. Um grande número de crianças cresce acostumado a ter praticamente tudo o que quer e no momento que deseja. Seus pais, com a idéia de proporcionar o necessário e o supérfluo no aspecto material, dão a eles tudo para que “não sofram”. Em nosso mundo, a cada dia são criadas “necessidades” e os pais se sentem na obrigação de satisfazê-las. Isto cria crianças egoístas e com baixa tolerância às frustrações nas diferentes etapas da vida.
Outro grande número de adolescentes pensa merecer tudo sem qualquer esforço, o que provoca atrasos no processo de maturidade pessoal. São adolescentes que baseiam a sua segurança pessoal no dinheiro, nas tendências da moda ou no que a sociedade dita e que cria dificuldades para que vivam seus valores de maneira autêntica. Desta forma, também podemos encontrar adultos que andam pela vida de acordo com o que a corrente lhes dita, dando aos filhos tudo de “material”, esquecendo a importância da atenção, do acompanhamento no aprendizado e da disciplina. Coisas que ninguém de fora poderá formar neles.
A mulher madura está aberta à dor e ao sofrimento no processo de crescimento, enfrenta com coragem sua própria personalidade (fortalezas e debilidades), aceita a si mesma tal como é e sem esconder essa realidade. Ao mesmo tempo, sabe que precisa se superar e o faz com a decisão firme de dar o melhor de si para dá-lo aos demais.
Quantas mulheres fizeram história devido a sua capacidade de entrega, por serem mulheres maduras! Mulheres que estão no anonimato, mas que tomaram a decisão de dar a si mesmas no diferentes papéis que lhes competem: no trabalho, na família e na sociedade.
Que maravilhosa decisão de tantas mulheres, de se casar e formar uma família. Elas levam em suas mãos um grande desafio e uma vocação maravilhosa. Enfrentam o mistério que representa o futuro e, em meio às contrariedades, seguem em frente, lutam e dão o melhor de si mesmas!
Borboleta monarca
Fonte: MujerNueva

Piercing: Os perigos da vaidade Colocar um piercing na língua esconde sérios perigos: aumenta o risco de infecções crônicas e de câncer. Ao fazer biópsia em 60 pessoas que usavam piercing havia pelo menos dois anos, a equipe do dentista Artur Cerri, da Faculdade de Odontologia da Universidade de Santo Amaro (Unisa), constatou que 40% apresentavam inflamação crônica acentuada na porção da língua em que ficava o adorno. Do total de voluntários, 12 tinham lesões em estágio mais avançado, com perda da camada de células que recobre a língua e exposição dos tecidos mais profundos. "Em ambos os casos, as lesões podem desaparecer após a retirada do piercing ou podem se transformar em tumor benigno e até maligno", explica Cerri. "O risco de câncer aumenta mais ainda para quem fuma ou bebe", completa. O estudo, feito em colaboração com Plínio Santos, do Departamento de Patologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), detectou três casos em que os pacientes tinham lesões pré-cancerosas - em outras palavras, que poderiam virar câncer a qualquer momento. Segundo Cerri, a movimentação do adorno metálico na língua é a causa das alterações celulares que podem originar o tumor. "Como as lesões são microscópicas, pode levar muito tempo para que sejam detectáveis a olho nu", diz. Revista Pesquisa Fapesp nº 81 - Novembro de 2002


Piercing: Os perigos da vaidade

Colocar um piercing na língua esconde sérios perigos: aumenta o risco de infecções crônicas e de câncer.
Ao fazer biópsia em 60 pessoas que usavam piercing havia pelo menos dois anos, a equipe do dentista Artur Cerri, da Faculdade de Odontologia da Universidade de Santo Amaro (Unisa), constatou que 40% apresentavam inflamação crônica acentuada na porção da língua em que ficava o adorno.
Do total de voluntários, 12 tinham lesões em estágio mais avançado, com perda da camada de células que recobre a língua e exposição dos tecidos mais profundos. "Em ambos os casos, as lesões podem desaparecer após a retirada do piercing ou podem se transformar em tumor benigno e até maligno", explica Cerri. "O risco de câncer aumenta mais ainda para quem fuma ou bebe", completa. O estudo, feito em colaboração com Plínio Santos, do Departamento de Patologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), detectou três casos em que os pacientes tinham lesões pré-cancerosas - em outras palavras, que poderiam virar câncer a qualquer momento.
Segundo Cerri, a movimentação do adorno metálico na língua é a causa das alterações celulares que podem originar o tumor. "Como as lesões são microscópicas, pode levar muito tempo para que sejam detectáveis a olho nu", diz.
Revista Pesquisa Fapesp nº 81 - Novembro de 2002


Declaração dos Direitos da Criança
1º Princípio – Todas as crianças são credoras destes direitos, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, condição social ou nacionalidade, quer sua ou de sua família.
2º Princípio – A criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e devem ter oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. As leis devem levar em conta os melhores interesses da criança.
3º Princípio – Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.
4º Princípio – A criança tem direito a crescer e criar-se com saúde, alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas, e à mãe devem ser proporcionados cuidados e proteção especiais, incluindo cuidados médicos antes e depois do parto.
5º Princípio - A criança incapacitada física ou mentalmente tem direito à educação e cuidados especiais.
6º Princípio – A criança tem direito ao amor e à compreensão, e deve crescer, sempre que possível, sob a proteção dos pais, num ambiente de afeto e de segurança moral e material para desenvolver a sua personalidade. A sociedade e as autoridades públicas devem propiciar cuidados especiais às crianças sem família e àquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.
7º Princípio – A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos, e seu senso de responsabilidade moral e social. Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.
8º Princípio - A criança, em quaisquer circunstâncias, deve estar entre os primeiros a receber proteção e socorro.
9º Princípio – A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, abandono, crueldade e exploração. Não deve trabalhar quando isto atrapalhar a sua educação, o seu desenvolvimento e a sua saúde mental ou moral.
10 º Princípio – A criança deve ser criada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.